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domingo, 1 de dezembro de 2019

Conselheiros do Fundeb recebem treinamento prático de análise de prestação de contas

No último dia 29, no Auditório do Centro Cultural do Ministério Público foi realizado o I Encontro de Conselheiros do Fundeb. Com a participação de membros dos conselhos de vários municípios.

Na ocasião, o auditor federal e coordenador do Núcleo de Ação de Ouvidoria e Prevenção à Corrupção da CGU no Maranhão, Welliton Resende, realizou uma oficina prática de análise de prestação de contas.

Os conselheiros aprenderam a detectar notas fiscais frias e também técnicas de auditoria e fiscalização. "A partir de agora, o trabalho dos conselheiros do Fundeb vai atingir um nível de maturação desejável", afirmou Resende.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Municípios do MA: falta educação, sobre corrupção


Operações Especiais da CGU, MP e MPC revelam como são aplicados os recursos da educação no estado



Por Welliton Resende

Certa vez em uma entrevista de rádio ouvi o radialista afirmar que "o prefeito que roubava a merenda escolar das crianças deveria ir para o inferno". Julgamentos escatológicos à parte, na verdade boa parte das crianças dos 217 municípios maranhenses vão às aulas por causa da alimentação escolar. Isto é uma verdade!


Pois bem, caros leitores, sabe-se há muito tempo que existem vários esquemas de financiamento de campanhas que utilizam como moeda de troca os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Transporte Escolar (Pnate) do Governo Federal. 

A coisa funciona da seguinte forma: os "empresários" se chegam aos candidatos na época da campanha e fazem os "acordos". Te empresto tanto e tu terás que comprar a merenda e contratar o transporte escolar comigo. Aí já se sabe o resultado.
 

 Na maioria dos municípios maranhenses, o lanche servido ocasionalmente é o tão famigerado "ki suco" com biscoito e o transporte escolar ocorre em veículos pau-de-arara. Nem se recomenda olhar os prazos de validade das embalagens dos alimentos. Agora, imaginem tentar estudar com a "barriga roncando" de fome. Simplesmente não há pedagogia alguma que consiga prender a atenção dos alunos numa horas destas.


A CGU, em parceria com o Ministério Público de Contas e o Ministério Público Estadual, realizou vistoria no PNATE, no período de 23 a 27 de novembro, nos municípios de Timon, Grajaú, Viana e Sítio Novo. Os problemas encontrados foram graves. Entre as falhas está o transporte feito em paus de araras; péssimas condições de conservação; pneus carecas; ausência de cinto de segurança; superlotação; falta de assentos; além de motoristas flagrados sem habilitação.


Também foram fiscalizados os municípios de Lago da Pedra, Miranda do Norte, Presidente Vargas, São João do Sóter, Caxias, Vargem Grande, Governador Edson Lobão, Anajatuba e Presidente Juscelino. Após a vistoria em Cachoeira Grande, a prefeitura adaptou os veículos locados para oferecer mais segurança aos estudantes; adquiriu dois veículos novos e se comprometeu a comprar mais alguns, de forma temporalmente escalonada.


A soma dos valores analisados nas vistorias pode chegar a quase R$ 26 milhões, envolvendo gastos com locação e manutenção de veículos; e fornecimento de peças e combustível – tudo pago com recursos do Fundeb, Pnae e do Pnate. 



Um outro fator que complica ainda mais o cenário é a falta de atuação dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Controle Social-CACS. Os Conselhos do Fundeb e da Alimentação Escolar CAEs normalmente não fiscalizam absolutamente nada por uma série de fatores: falta de capacitação, ausência de estrutura física e comprometimento de seus membros com os gestores. 



Em muitas ocasiões, deparamo-nos com pessoas que sequer sabiam que estavam no rol dos conselheiros; no entanto, seu nomes constam nos sites oficiais como membros de conselhos de acompanhamento.

Uma lástima que precisa ser banida do Maranhão!





Balanço da CGU revela desvios de R$ 2 bilhões da merenda escolar



Fonte: UOL
Balanço divulgado hoje (27) pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que, desde 2003, foram desviados R$ 2 bilhões destinados à merenda e ao transporte escolar em diversos municípios no país. Os recursos foram desviados de programas federais que recebem repasses da União.

Os ministérios da Justiça, da Educação e a CGU assinaram uma portaria conjunta estabelecendo medidas para combater as irregularidades e atuar na fiscalização desses recursos.

Ao todo, 2,7 mil municípios foram fiscalizados durante esse período. Em 199 deles foram constatadas irregularidades. Em operações conjuntas feitas pela CGU e Polícia Federal, foram presas 350 pessoas. A GCU citou, como exemplo, cinco municípios que, juntos, tiveram um prejuízo estimado em R$ 380 milhões, no período: Sermão aos Peixes (MA), onde foi constatado o desvio de R$ 114 milhões; Infecto (BA), de R$ 90 milhões; Fidúcia (PR), de 70 milhões; Cauxi (AM), de R$ 56 milhões; e, Carona (PE), R$ 50 milhões.

"A corrupção retira recursos públicos que servem para atender as demandas da sociedade. É indiscutivelmente mais grave e doloso quando se vê desvio de verbas na educação e, ainda mais, em áreas como merenda e transporte. Estão minando a possibilidade que o jovem ou a criança venham a ter um futuro melhor", disse o ministro interino da CGU, Carlos Higino Ribeiro de Alencar.

A CGU constatou, nesses municípios, a relação entre a má gestão e o desempenho dos alunos. A média dos Índices de Desempenho da Educação Básica (Ideb) onde há corrupção é menor que a média nacional. A média nacional é 5,2, enquanto nos locais onde foi constatada fraude nos programas é 3,55.

Alencar disse que, em muitas das cidades visitadas, foi constatada ainda má gestão, o que não necessariamente configura crime. Ele citou, como exemplo, o mau condicionamento dos alimentos que seriam servidos às crianças e a falta de zelo dos gestores com os programas.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que os desvios foram feitos de recursos enviados diretamente a estados e municípios por meio de ações como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). Pelo primeiro, o Ministério da Educação (MEC) transfere uma complementação de R$ 0,30 a R$ 1,20 por aluno e, pelo segundo, além de comprar ônibus e outros meios de transporte, o MEC transfere recursos para custeio.

Em 2016, a pasta vai investir R$ 3,6 bilhões em alimentação e R$ 600 milhões em custeio do transporte, que inclui tanto verbas para gasolina, quanto para aluguel de veículos, em algumas localidades.

Medidas de combate à corrupção

Para combater os desvios, MJ, MEC, CGU, PF atuarão juntos. A portaria assinada hoje tem o objetivo de aumentar tanto o rigor em relação aos repasses para alimentação, transporte e  fiscalização nos municípios.

"Estamos criando uma força-tarefa. Vamos aumentar o patamar das nossas ações e ampliar a investigação. Nossas áreas de inteligência darão mais atenção a isso", ressaltou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O ministro interino da CGU destacou que as operações serão ampliadas. O MEC também vai ampliar o controle e monitoramento da gestão desses recursos.

Leia também: Maranhão: falta merenda escolar, sobra corrupção

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Conselheiros do Fundeb recebem capacitação da CGU em São Benedito do Rio Preto

Público atento ao evento de formação da CGU.

George Santana, auditor da CGU, trata das "Pequenas corrupções do dia a dia".


Francisco Filho, auditor da Sefaz-MA, abordou "A composição do Fundeb".

Salvador Jackson, auditor da CGU, ministrou a oficina "Os principais aspectos do Fundeb".

Conselheiros atentos.

O evento foi realizado na Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Benedito do Rio Preto.


Welliton  Resende, auditor da CGU, abordou a temática "Análise de prestação de contas".

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Fiscal cidadão: Descubra o valor dos recursos destinados à educação em sua cidade


O combate à corrupção começa essencialmente com a transparência pública, mecanismo fundamental para o exercício do controle social. A partir do momento em que o cidadão toma consciência da quantidade de recursos que chegou na sua cidade para ser aplicada em determinada área,  ele começa a fazer uma cobrança mais qualitativa junto ao prefeito ou prefeita.

Desse modo, quanto mais houver a divulgação desses canais de transparência, melhor será a aplicação dos recursos públicos. Todos nós sabemos do discurso falacioso de muitos gestores de que não há recurso. Essa cantilena é ouvida em praticamente todas as regiões do estado.

Os portais da transparência vão ajudar a por em cheque afirmações como essa. Vejam, por exemplo, este portal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que traz a quantidade de recursos destinados às prefeituras e também às associações. Acesse, conheça e comece a cobrar!


Clique para pesquisar aqui

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O que fazer com a "sobra" do Fundeb?


Uma das perguntas que me enviam frequentemente: A prefeitura recebeu uma bolada do Fundeb referente ao ano de 2013, este valor deve ser repassado integralmente para os professores?

Por Welliton Resende

Resposta: Em princípio o prefeito não é obrigado a repassar o ajuste do Fundeb/2013 para os profissionais em exercício no magistério (60%). Embora sejam valores referentes ao ano de 2013, o montante deve ser computado agora como se fosse uma receita normal de 2014 (regime de caixa). Portanto, deve entrar no cômputo dos 60% e dos 40% em 2014. E não somente nos 60% como defende o sindicato.

Desse modo, se o prefeito vem cumprindo o plano de cargos, carreiras e salários e se os pagamentos estão em dia não vejo razão para ele repassar estes recursos em sua totalidade para os profissionais do magistério. Ele pode sim priorizar, por exemplo, a questão da manutenção das escolas (40%), caso elas estejam com carência na sua infraestrutura. Ou então, melhorar o transporte escolar.



Welliton Resende

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CGU e TCE-MA realizam hoje capacitação técnica para gestores da Educação

Cartaz do evento da CGU

A Controladoria-Geral da União Regional/MA e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) realizarão hoje, 30, a I Reunião Técnica dos Programas Federais da Educação.

O objetivo da ação é tirar as dúvidas dos gestores públicos municipais acerca da operacionalização de programas, tais como, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

A sugestão da reunião técnica foi da Secretária Municipal de Educação de Paço do Lumiar, cidade que fica localizada na região metropolitana da capital, Ana Paula Pires. Segundo a secretária, "os municípios precisam ser capacitados para aprimorar a gestão dos programas federais".

Na semana passada, o Chefe da CGU-Regional/MA, Francisco Alves Moreira, emitiu ofícios a 20 prefeituras convidando-as para o evento de capacitação presencial.

Integram a lista: São Luís, Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar, Alcântara, Rosário, Morros, Pres. Juscelino, Cachoeira Grande, Axixá, Icatu, Humberto de Campos, Santo Amaro, Barreirinhas, Santa Rita, Anajatuba, Itapecuru-Mirim, Vargem Grande, Nina Rodrigues e Chapadinha.

O evento de capacitação será realizado hoje, no auditório do TCE-MA, no período de 8h às 12h40.

Veja a programação completa do evento:

8h às 9h-Credenciamento

9h-Abertura solene com as boas-vindas do presidente do TCE, secretário do TCU-MA e chefe da CGU-Regional/MA

9h30- Os desafios na gestão dos recursos da área da Educação.

Facilitador: Jairo Vieira (Procurador do MPC/TCE-MA)

10h30-Intervalo

10h40 às 12h40-Oficinas técnicas

Sala 01-Fundeb

Facilitador: Salvador Jackson (Auditor da CGU)

Sala 02-PNAE/PDDE

Gaspar Lima (Auditor da CGU)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CGU e TCE-MA realizarão capacitação técnica para gestores da Educação


A Controladoria-Geral da União Regional/MA e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) realizarão, no próximo mês,  a I Reunião Técnica dos Programas Federais da Educação.

O objetivo da ação é tirar as dúvidas dos gestores públicos municipais acerca da operacionalização de  programas, tais como, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)  e  Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

A sugestão da reunião técnica foi da Secretária Municipal de Educação de Paço do Lumiar, cidade que fica localizada na região metropolitana da capital,  Ana Paula Pires. Segundo a secretária, "os municípios precisam ser capacitados para aprimorar a gestão dos programas federais".

Nesta semana, o Chefe da CGU-Regional/MA, Francisco Alves Moreira, emitiu ofícios a 20 prefeituras convidando-as para o evento de capacitação presencial.

Integram a lista: São Luís, Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar, Alcântara, Rosário, Morros, Pres. Juscelino, Cachoeira Grande, Axixá, Icatu, Humberto de Campos, Santo Amaro, Barreirinhas, Santa Rita, Anajatuba, Itapecuru-Mirim, Vargem Grande, Nina Rodrigues e Chapadinha.


O evento de capacitação será realizado no dia 30 de setembro de 2013,  no auditório do TCE-MA, no período de 8h às 12h40.

Veja a programação completa do evento:


8h às 9h-Credenciamento

9h-Abertura solene com as boas-vindas do presidente do TCE, secretário do TCU-MA e chefe da CGU-Regional/MA

9h30- Os desafios na gestão dos recursos da área da Educação.
Facilitador: Jairo Vieira (Procurador do MPC/TCE-MA)
10h30-Intervalo

10h40 às 12h40-Oficinas técnicas
Sala 01-Fundeb
Facilitador: Salvador Jackson (Auditor da CGU)
 
Sala 02-PNAE/PDDE
Gaspar Lima (Auditor da CGU)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ex-prefeito de Sucupira é condenado a devolver mais de R$ 260 mil


TCE-MA

Em sessão plenária realizada nesta quarta-feira (23), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) condenou o ex-prefeito do município de Sucupira do Norte, Benedito Sa de Santana, a devolver aos cofres públicos R$ 263 mil, além do pagamento de multa no valor de R$ 95 mil.
 
Benedito Sá de Santana teve julgadas irregulares as suas prestações de contas referentes à Administração Direta, Fundo Municipal de Saúde, Fundo Municipal de Assistência Social e Fundeb, todas relacionadas ao exercício financeiro do ano de 2008. 

Entre as irregularidades apontadas pelo Ministério Público de Contas e que receberam o parecer favorável do relator do processo, conselheiro Álvaro César de França Ferreira, destacam-se: ausência de processo licitatório, má gestão de pessoal e apresentação de notas fiscais inidôneas. 


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PF e CGU deflagram operação em São Luís, Paço do Lumiar, Igarapé Grande e São José de Ribamar


A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União – CGU, deflagrou hoje, 20/09, a Operação Allien  que tem como objetivo desarticular uma quadrilha que fraudava licitações e desviava recursos públicos federais do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

 A operação consiste no cumprimento de 39 mandados judiciais: 20 de busca e apreensão e 19 de medidas cautelares diversas da prisão nas cidades de São Luís, Paço do Lumiar, Igarapé Grande e São José de Ribamar. A fraude de licitações ocorria por meio de empresas fantasmas e a falsificação de vários documentos.

Até momento, foi apurado o desvio de cerca de R$ 15.000.000,00 dos recursos provenientes do FUNDEB e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar-PNATE, recebidos pela Prefeitura de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís. Entre os investigados encontram-se a atual prefeita, um vereador e três secretários municipais.

Por determinação do Tribunal Regional Federal da 1º Região, os investigados serão monitorados eletronicamente por meio de tornozeleiras, devendo ficar recolhidos às suas residências no período noturno, bem como nos finais de semana e nos dias de folga. Estão também proibidos de ter acesso ao prédio da prefeitura de Paço do Lumiar, de ausentar-se da cidade sem prévia autorização judicial e de manter contato com os outros investigados.

A desobediência a qualquer dessas determinações poderá implicar na revogação das medidas impostas e terá como conseqüência a decretação de prisão preventiva. Os envolvidos responderão pelos crimes de desvio de recurso públicos (art. 1º do DL 201/67), uso de documento falso e formação de quadrilha (art. 288 e 304 do Código Penal), fraude em licitações (art. 90 da lei 8666/93) e lavagem de dinheiro (art. 1º da lei 9613/98). Somadas, as penas podem chegar a 35 anos de reclusão.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CGU participa, em São Luís, do Fórum Municipal de Fortalecimento dos Conselhos Escolares


Mesa solene de abertura dos trabalhos

Com o auditório da Federação da Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) lotado,  iniciou-se às 15 h o  1º Fórum Municipal de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. As discussões que culmiram com a realização deste fórum ocorreram,  desde o início do mês de junho,  com a realização de 8 seminários locais da qual participaram alunos, pais, professores, gestores, sindicalistas e a comunidade em geral.

A temática dos seminários  foi "A cidadania se faz também, acompanhando os financiamentos e programas do FNDE nas escolas"  proposta pela Grupo de Educação Fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ) . Participaram das discussões,  além da SEFAZ,  a Controladoria-Geral da União (CGU), Controladoria-Geral do Município de São Luís (CGM) e Secretaria Municipal da Educação de São Luís (SEMED).

Público participante
Como produto da realização dos seminários foi elaborada a minuta de um projeto de lei municipal de fortalecimento dos conselhos escolares. Houve ainda a certificação de cursistas,  que participaram do Curso de Educação Fiscal promovido pela SEFAZ,  e a assinatura pelo secretário de Educação,  Albertino Leal, da portaria de criação do Grupo Intersetorial de Educação Fiscal da SEMED.

A PARTICIPAÇÃO DA CGU

Durante a realização dos seminários, a CGU participou ativamente das discussões apresentando a temática "Controle Social dos Recursos do FNDE". As discussões foram realizadas pelos membros do Núcleo de Prevenção à Corrupção (NAP) da CGU Regional/MA, Welliton Resende e Angela Bertoldo.



E foram abordados, dentre outros assuntos, o fortalecimento dos conselhos por meio do cumprimento de três variáveis básicas: legalidade, legitimidade e autonomia; a subserviência dos conselhos frente ao Poder Executivo; a recorrente falta de estrutura dos conselhos; os impactos da Consocial e da Lei de Acesso à Informação na atuação dos conselhos.



No próximo ano tem mais, pois foram aprovadas propostas de continuidade do projeto de fortalecimento dos conselhos escolares e do acompanhamento dos programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação-FNDE.

Como bem frisou Raimunda Pires, professora da Escola Municipal Rosário  Nina, " O controle social não deve ser exercido apenas no período eleitoral; mas, sim, continuamente".




quarta-feira, 28 de março de 2012

CGU capacitará conselheiros de 11 municípios em Coroatá(MA)

Durante o evento será realizada ainda uma Conferência Livre sobre Transparência e Controle Social


Coroatá, MA


Começa nesta quinta-feira (29/03), o curso de capacitação presencial de conselheiros das áreas de Assistência Social, Educação e Saúde. Para este evento foram convidados os conselheiros titulares e suplentes do Conselho do Fundeb, Conselho de Alimentação Escolar (CAE), Conselho Municipal de Saúde (CMS), Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil (CMETI) e Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família.



Ao longo da semana passada, a equipe de mobilização da CGU visitou os municípios de: Coroatá, Timbiras, Alto Alegre do MA, Peritoró, São Mateus, Pirapemas, Matões do Norte, Lima Campos, Miranda e Cantanhede para divulgar e convidar os conselheiros a participarem da capacitação. Foram visitados também prefeito(a)s e secretário(a)s de Assistência Social, Educação e Saúde.

Com a visita, a CGU espera despertar nos gestores públicos a importância da formação continuada dos conselheiros para a melhoria da gestão dos programas federais em cada município. Cabe ressaltar, que conselheiros do Município de São José de Ribamar, que fica próximo à São Luís, também participarão do encontro.


A programação, que acontecerá na Escola Complexo Educacional de Coroatá, terá duração de 8h, e será aplicada com a metodologia de realização de palestras, oficinas práticas, minicursos e debates em plenárias. Os instrutores são todos auditores de carreira da CGU e, além disso, já possuem grande experiência em capacitação de agentes públicos e sociedade civil. Na parte da tarde, será realizada uma Conferência Livre sobre Transparência e Controle Social voltada ao Eixo III-Atuação dos conselhos.

O objetivo da CGU é dotar estes conselheiros de um conhecimento mínimo acerca da execução do programa federal que ele fiscaliza e também demonstrar, na prática, como se analisa uma prestação de contas.

Confira a Programação:

Quinta-feira (29/03)

8h às 8h30 – Credenciamento com café da manhã

8h30 às 9h - Abertura

9h às13h - Oficinas Temáticas da Saúde, Educação e Assistência

13h às 14h- Intervalo

14h - Minicurso “Análise de Prestação de Contas”

15h - Realização da Consocial Livre - Eixo Temático III

15h às 15h30 – Apresentação do Eixo Temático III

15h30 às 16h30 – Discussão das propostas

16h30 às 17h – Priorização

17h às 17h30 – Apresentação das propostas mais priorizadas

17h30 - Encerramento com a entrega de certificados

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Concessão de abonos aos professores: justiça ou manipulação político-eleitoreira?



Todos os finais de ano é assim. Por pura incompetência, boa parte dos prefeitos e prefeitas concede os tais “abonos” aos professores. Na verdade, apenas uma tática para ludibriar aqueles que dão o seu sangue para que os alunos consigam aprender alguma coisa.

Vejam bem, a política de concessão de abonos a rigor é ilegal, tendo em vista que os recursos do Fundeb devem ser aplicados integralmente no ano. Ou seja, a “sobra de caixa” nada mais representa do que uma simples falta de capacidade dos gestores públicos de administrar os recursos repassados pelo governo federal.

No estado mais atrasado do Brasil, a concessão de “abonos” virou rotina e é uma prática infelizmente muito festejada até por alguns sindicalistas. A verdade é seguinte, se estão sobrando recursos é porque os professores estão recebendo mensalmente uma valor inferior ao que deveriam. Nada além disso!

Trocando em miúdos, eles todos os meses tem parte dos seus salários retidos para serem pagos apenas em dezembro. Isto, claro, é muito bom para o prefeito/prefeita. Pois ele passa para a categoria dos professores que “deu por que quis”.

E ouvem frequentemente “este prefeito é tão bonzinho, já nos deu um abono”. Uma lástima que se reflete nos indicadores ridículos da Educação em nosso estado.

Temos que acabar com a vergonhosa prática da concessão de abonos e procurar, sim, remunerar os nossos professores com mais dignidade. Qualquer outra coisa é manipulação da política salarial.

Vamos por abaixo esta prática nojenta e que somente serve para manter sempre as mesmas elites à frente das administrações municipais. Eleja somente aquele candidato/candidata que se comprometa com esta bandeira: “remuneração digna dos professores e professoras e sem abono”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CGU capacitará lideranças regionais em Caxias (MA)


A Controladoria-Geral da União realizará uma capacitação presencial nesta sexta (30/09) no Município de Caxias (MA).

A convite do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais (SINTRAP), os auditores da CGU ministrarão oficinas práticas sobre a operacionalização e fiscalização dos recursos do Fundeb.

No encontro, tratarão dos seguintes temas:

-Controle e aplicação dos recursos do Fundeb;

-Ajuste financeiro dos recursos do Fundeb de um ano repassado no ano seguinte;

-Complementação da união;

-Funcionamento dos conselhos;

-Lei do piso salarial;

-Julgamentos do TCU.

Agende-se:

Data: 30/09/2011

Horário: 8h às 18h

Local: Auditório da Academia Caxiense de Letras, localiza na Rua 1º de Agosto, S/N – Centro.

Outras informações: José de Arimatéia, pelo e-mail:sintrapcx@gmail.com ou tel: (99)3521-4966.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CGU oferece 1000 vagas em curso de controle social


A Controladoria-Geral da União (CGU) promove a 6ª Edição do Curso “Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)”. As inscrições acontecem no período de 20 a 27 de setembro e podem ser feitas pelo endereço www.escolavirtual.cgu.gov.br. No total, são oferecidas mil vagas. 

O objetivo do Curso é auxiliar os membros de conselhos da área de Educação a acompanhar a execução das políticas públicas voltadas para o setor. As aulas serão gratuitas, via internet, totalizando 20 horas de estudo, e estão distribuídas em três módulos: "Sobre o Fundeb"; "Formas de Controle"; e "O Conselho do Fundeb".

O Fundeb, criado em 2006, é um fundo especial, formado por parcela financeira de recursos federais e por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica. O objetivo é assegurar o valor mínimo nacional por aluno/ano (R$ 1.722,05 em 2011).

Os interessados no Curso devem ter disponibilidade mínima de uma hora diária para realização dos exercícios; e possuir conhecimentos básicos de informática, como acesso a sites e uso de e-mail. Para receber certificado de participação, os alunos devem concluir todas as atividades propostas.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail escolavirtual.controlesocial@cgu.gov.br


quarta-feira, 20 de abril de 2011

CGU promove curso de controle social do Fundeb

A CGU, em parceria com a Embaixada do Reino Unido e com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, desenvolveu o curso virtual “Controle Social do FUNDEB” que apresenta os fundamentos da legislação relacionada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), bem como, ressalta os principais pontos a serem acompanhados pelo Conselho.


O curso foi criado para auxiliar membros dos conselhos da área de educação a acompanhar a execução de políticas públicas voltadas para o setor. Entretanto, pode ser realizado por demais profissionais da área escolar. 


Pré-requisitos:
• Possuir acesso à internet.
• Ter disponibilidade mínima de 1hora diária para realização das atividades propostas.
• Possuir conhecimentos básicos de informática, como acesso a sites e uso de e-mails.

Carga Horária:
20 horas

Público-alvo:
Membros de conselhos de educação, especialmente os municipais.

Conteúdo Programático
:
O conteúdo programático está estruturado em três módulos:
• “Sobre o FUNDEB”.
• “Formas de Controle”.
• “O Conselho do FUNDEB”.

Novas turmas!
De 20 a 27 de abril, estarão abertas inscrições para o curso virtual "Controle Social do FUNDEB". Serão oferecidas, gratuitamente, 550 vagas. As atividades do curso ocorrerão no período de 3 a 31 de maio de 2011, totalizando 20 horas de estudos.
Para saber como se inscrever clique aqui.

Certificado
Receberá o certificado de participação o participante que concluir todas as atividades propostas no curso.


terça-feira, 12 de abril de 2011

O controle das verbas do Fundeb


Fonte: O Estado de S. Paulo - 12/04/2011

Criado em 2007 para substituir o antigo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) aumentou em dez vezes o valor dos repasses federais para as redes estaduais e municipais de ensino.

Mas a lei que criou o Fundebo previu um sistema de controle sobre o modo como esses recursos são aplicados pelos Estados e municípios. Sem um órgão específico para acompanhar o uso de verbas federais, a fiscalização - quando existe - fica a cargo de conselhos locais, que sofrem todo tipo de pressão política.

Por causa disso, cerca de R$ 17 bilhões já foram transferidos sem a fiscalização pelo governo federal, desde a criação do Fundeb - e, em 2011, serão mais R$ 7,8 bilhões, sem qualquer controle direto, apesar das advertências encaminhadas às autoridades educacionais pelo Ministério Público Federal, pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que seleciona prefeituras por meio de sorteio para auditar suas contas.

Como era de esperar, a falta de um órgão específico de fiscalização dos repasses dos recursos do Fundeb acabou propiciando fraudes do tipo de superfaturamento no fornecimento de merendas e na contratação de transporte escolar, desvio de dinheiro para compra de uísque e festas de carnaval e apropriação indébita de dinheiro público - especialmente no Nordeste e no Norte.

Em muitos Estados e municípios dessas duas regiões, a falta de controle deu - e continua dando - margem a inúmeras irregularidades - como manipulação de concorrências, licitações públicas fraudulentas, apresentação de notas frias e desvio de dinheiro destinado a pagamento de gratificações e vantagens funcionais dos professores do magistério público e municipal.

Segundo os coordenadores dos programas de fiscalização por amostragem da CGU, 41% das prefeituras sorteadas para serem auditadas, entre 2007 e 2008, registravam casos de licitações fraudulentas e 58% gastavam os recursos do Fundeb de maneira irregular.

Os auditores da CGU descobriram que em Bequimão, uma pequena cidade do Maranhão, com 21 mil habitantes, R$ 2,6 milhões foram desviados por meio de folhas de pagamento "frias" - os professores das escolas municipais nunca viram a cor do dinheiro.

No Pará, intimada a apresentar os comprovantes de gastos dos recursos repassados pelo Fundeb, a prefeitura da cidade de Cachoeira do Piriá alegou que eles desapareceram num incêndio. Em Alagoas, investigações realizadas em 2009 pelo Ministério Público e pela Polícia Federal em 47 cidades resultaram em 21 ações de improbidade administrativa.

"O Fundeb é um dos programas mais fraudados no Nordeste, uma vez que a fiscalização praticamente inexiste", diz o procurador regional da República e coordenador do Fórum de Combate à Corrupção em Pernambuco, Fábio George.

Para tentar submeter as prefeituras a algum tipo de controle, o TCU decidiu que a fiscalização seria de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Mas, alegando que a lei que criou o Fundebo prevê essa tarefa, as autoridades educacionais se recusaram a executá-la.

"Se me perguntarem sobre merenda, transporte escolar ou qualquer programa do FNDE, vou responder. Sobre controle e problemas do Fundeb, issoo é de minha competência", diz o chefe da auditoria do FNDE, Gil Loja Neto.

No MEC, a ideia é que o controle do uso dos recursos do Fundeb deveria ficar a cargo da CGU. Mas, alegando que na administração federal o órgão repassador de recursos é responsável pelo acompanhamento do dinheiro transferido, a CGU não tem interesse em assumir esse papel.

Diante do impasse, em outubro de 2010 o TCU recomendou à Casa Civil que avaliasse a conveniência de criar - ou designar - um órgão federal específico para controlar a aplicação dos recursos do Fundeb. Até hoje, a Casa Civil não se manifestou.

As irregularidades envolvendo o Fundebo a medida do caos reinante no sistema de financiamento da rede pública de educação básica.