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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O desmonte da Secretaria de Meio Ambiente



Por Odívio Rezende Neto

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA – vem sofrendo um verdadeiro desmonte desde que o Governo Flávio Dino tomou posse em 01 de janeiro de 2015. A primeira atitude do governo foi entregar a SEMA para grupos políticos de alguns partidos aliados, para atender às demandas dos apoios recebidos na sua eleição em 2014, que por sua vez disputam a hegemonia na secretaria sem o devido conhecimento e preparo para atuarem na área ambiental, pois faltam-lhes conhecimento e competência para administrar uma pasta tão importante para o estado.

Assim, projetos como o Fundo Amazônia, que foi desenvolvido pela SEMA e conta com recursos financeiros não reembolsável do BNDES da ordem de vinte milhões de reais para ampliar a defesa do meio ambiente no Estado, foi remanejado (DECRETO ESTADUAL nº 31.366, de 24 de novembro de 2015) para a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF), a qual, inclusive, não integra o SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente) e como tal não poderia, a princípio, atuar na área
ambiental. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) também está sendo remanejado para a mesma SAF. 

O projeto da Sala de Situação, desenvolvido pela SEMA com financiamento da ANA (Agencia Nacional de Águas), que monitora o nível de água dos rios no estado esta praticamente paralisado, correndo o risco de ser cancelado pela ANA. O programa da ANA que trata da segurança de barragens (lei 12.334/2010) está parado a quase um ano sem perspectivas de continuidade; o concurso público que é uma solicitação dos servidores efetivos da SEMA desde a gestão passada foi adiado, enquanto isso, temos mais servidores contratados temporariamente do que afetivos (a secretaria está servindo de cabide de emprego para os grupos políticos que atualmente são os seus “donos”).  Temos ainda a reposição salarial dos servidores sem definição pelo Governo do Estado e, para finalizar, a tão sonhada e esperada construção da sede da SEMA, no Itapiracó, encontra-se a passos de tartaruga desde janeiro de 2015 e com boatos de que a atual gestão já fala em não concluir a obra.

Como vimos, o esvaziamento de alguns programas e a paralisação de outros projetos está servindo única e exclusivamente para o desmonte da SEMA, que tinha conseguido sair de uma estrutura administrativa mínima para uma estrutura razoável depois de muitas lutas e cobranças dos seus servidores durante vários governos. Não podemos regredir por meras disputas de poder e orçamento dos que hoje administram o futuro do meio ambiente no estado! ou será que os motivos para o desmonte da SEMA são outros?

Odivio é engenheiro civil, analista ambiental e professor do IFMA

sábado, 23 de março de 2013

Decidam-se pelo amor de Deus!

Sobre a balneabilidade das praias de São Luis
Ricardo Murad, secretário de Saúde do Maranhão.

Agora não entendo mais nada, outro dia o secretário de Saúde, Ricardo Murad, tomou banho com suas netinhas na praia do Calhau para mostrar que não estavam mais poluídas. 

Agora, a Secretaria Estadual de Meio-Ambiente (SEMA) divulgou um relatório informando que as praias estão sujas e a que apresenta a menor quantidade de coliformes fecais (fezes) e a do Araçagi. 

Decidam-se, pelo amor de Deus!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Secretaria de Estado do Meio Ambiente há 3 meses não paga seus contratados



Segundo inúmeras correspondências eletrônicas enviadas ao blog, os servidores contratados da Secretária de Estado do Meio ambiente-SEMA estão em maus lençóis. É que desde o início da gestão do Secretário Washington Rio Branco a SEMA não consegue arcar com a folha de pagamento dos servidores contratados, que são pagos via institutos.

Desde que assumiu a pasta, em abril de 2009, o secretário já trocou de empresa terceirizada por inúmeras vezes, dentre eles o IDHS (Instituto de Desenvolvimento Humano e Social) e mais recentemente o CAIC. A mudança de institutos é sempre justificada como necessária à regularização dos pagamentos, coisa que ainda não foi possível.

Atualmente, a secretaria deve três meses de salários atrasados a seus terceirizados. E os pobres funcionários não tem sequer a informação de quando poderão receber.

De acordo com os servidores, a cúpula da SEMA nem se digna a dar maiores esclarecimentos.


Com a palavra o Secretário Washington Rio Branco, o blog está aberto aos esclarecimentos da SEMA.