Adivinhe quem vai pagar a conta da quebradeira das empresas de Eike Batista?
Por Welliton Resende
Ele era o queridinho do empreendedorismo brasileiro até enfrentar uma onda tsunâmica que dizimou a sua fortuna a menos de 10% do que era originalmente. Trata-se do mineiro da cidade de Governador Valadares Eike Batista, 56 anos.
Com seu pai, Eliézer Batista, dentro dos intestinos dos governos militares, onde chegou a ocupar os cargos de ministro de Minas e Energia e presidente da Companhia Vale do Rio Doce, ficou fácil para Eike saber onde "procurar" as suas minas.
Vale o lema, "quem tem informação estratégica tem poder, quem tem informações sobre minas então...". Com poder político, econômico e posando de filantropo (em sua biografia na Wiki está informado que ele injeta dinheiro na preservação do Parque Nacional do Lençóis Maranhenses) fica fácil receber o dinheiro público do BNDES para tocar os seus negócios.
No entanto, em 2008, a casa caiu para Eike e ele foi alvo de investigação de uma operação da Polícia Federal que recebeu o nome Toque de Midas. Segundo a PF, Eike foi "mentor intelectual" de fraude em licitação para a concessão da estrada de ferro do Amapá, que liga os municípios de Serra do Navio a Santana.
A estrada é responsável pelo transporte de minério do interior do Estado para o Porto de Santana, às margens do Rio Amazonas. A Operação Toque de Midas investigou ainda se havia sonegação fiscal em relação ao ouro extraído no município de Pedra Branca pois havia fortes suspeitas de que o ouro extraído não estaria sendo totalmente declarado perante os órgãos arrecadadores de tributos, principalmente a Receita Federal.
Em nota à época, a empresa de Eike declarou que não realizava quaisquer atividades de mineração de ouro no Amapá ou em qualquer outra região do País. A extração de ouro era feita pela Mineradora Pedra Branca do Amapari (MPBA), mas ficou comprovado pela PF que a empresa dele tinha uma parte da MPBA.
Resumo da ópera, com informações estratégias sobre jazidas e dinheiro público do BNDES até eu seria um bilionário. Adivinhe quem vai pagar a conta da quebradeira das empresas de Eike Batista?
Ex-bilionário Eike Batista |
Por Welliton Resende
Ele era o queridinho do empreendedorismo brasileiro até enfrentar uma onda tsunâmica que dizimou a sua fortuna a menos de 10% do que era originalmente. Trata-se do mineiro da cidade de Governador Valadares Eike Batista, 56 anos.
Com seu pai, Eliézer Batista, dentro dos intestinos dos governos militares, onde chegou a ocupar os cargos de ministro de Minas e Energia e presidente da Companhia Vale do Rio Doce, ficou fácil para Eike saber onde "procurar" as suas minas.
Vale o lema, "quem tem informação estratégica tem poder, quem tem informações sobre minas então...". Com poder político, econômico e posando de filantropo (em sua biografia na Wiki está informado que ele injeta dinheiro na preservação do Parque Nacional do Lençóis Maranhenses) fica fácil receber o dinheiro público do BNDES para tocar os seus negócios.
No entanto, em 2008, a casa caiu para Eike e ele foi alvo de investigação de uma operação da Polícia Federal que recebeu o nome Toque de Midas. Segundo a PF, Eike foi "mentor intelectual" de fraude em licitação para a concessão da estrada de ferro do Amapá, que liga os municípios de Serra do Navio a Santana.
A estrada é responsável pelo transporte de minério do interior do Estado para o Porto de Santana, às margens do Rio Amazonas. A Operação Toque de Midas investigou ainda se havia sonegação fiscal em relação ao ouro extraído no município de Pedra Branca pois havia fortes suspeitas de que o ouro extraído não estaria sendo totalmente declarado perante os órgãos arrecadadores de tributos, principalmente a Receita Federal.
Em nota à época, a empresa de Eike declarou que não realizava quaisquer atividades de mineração de ouro no Amapá ou em qualquer outra região do País. A extração de ouro era feita pela Mineradora Pedra Branca do Amapari (MPBA), mas ficou comprovado pela PF que a empresa dele tinha uma parte da MPBA.
Resumo da ópera, com informações estratégias sobre jazidas e dinheiro público do BNDES até eu seria um bilionário. Adivinhe quem vai pagar a conta da quebradeira das empresas de Eike Batista?