Na esfera municipal a despesa pública mais fraudada é com a aquisição de combustíveis. O desvio de recursos começa com a falta de organização na distribuição do produto.
Quase sempre não há controle algum do total de veículos que abastecem, das quilometragens percorridas e das pessoas que deveriam abastecer. Tudo, claro, com o propósito de desviar os recursos públicos.
É comum encontrarmos situações onde o posto em que são abastecidos os veículos utilizados pela prefeitura sirvam também a vereadores, policiais, médicos, dentre outros.
Uma outra forma de mascarar o consumo exagerado é manter nos pátios das prefeituras veículos sucateados que não se prestam mais ao uso; mas objetivam tão-somente a simular a sua utilização para justificar os altos níveis de consumo praticados.
Um outro fato mais grave são os "amiguinhos" dos filhos de prefeito, que em visita ao municípios abasteçam à vontade e, ainda, levam alguns galões para casa.
Desse modo, como a máquina administrativa precisa de combustível para se movimentar, surgem robustas notas de gasolina e diesel nas prestações de contas do Fundeb, PAB (saúde) e Assistência Social.
Certa vez, deparei-me com uma nota fiscal de 600 litros de óleo diesel que foram utilizados em um veículo uno mille. Um verdadeiro escárnio para com a população sofrida do município, e com nós mesmos que estávamos fiscalizando.
É por estas e outras que o Maranhão tem 9 entre os 10 municípios mais pobres do Brasil. E o dinheiro que deveria custear as políticas públicas municipais em prol do cidadão mais carente esvai-se pelo ralo (ou pela bomba) da corrupção.
É comum encontrarmos situações onde o posto em que são abastecidos os veículos utilizados pela prefeitura sirvam também a vereadores, policiais, médicos, dentre outros.
Uma outra forma de mascarar o consumo exagerado é manter nos pátios das prefeituras veículos sucateados que não se prestam mais ao uso; mas objetivam tão-somente a simular a sua utilização para justificar os altos níveis de consumo praticados.
Um outro fato mais grave são os "amiguinhos" dos filhos de prefeito, que em visita ao municípios abasteçam à vontade e, ainda, levam alguns galões para casa.
Desse modo, como a máquina administrativa precisa de combustível para se movimentar, surgem robustas notas de gasolina e diesel nas prestações de contas do Fundeb, PAB (saúde) e Assistência Social.
Certa vez, deparei-me com uma nota fiscal de 600 litros de óleo diesel que foram utilizados em um veículo uno mille. Um verdadeiro escárnio para com a população sofrida do município, e com nós mesmos que estávamos fiscalizando.
É por estas e outras que o Maranhão tem 9 entre os 10 municípios mais pobres do Brasil. E o dinheiro que deveria custear as políticas públicas municipais em prol do cidadão mais carente esvai-se pelo ralo (ou pela bomba) da corrupção.