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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Desperdício: Assembleia de SP manterá a compra de carros

Mesmo após Procuradoria-Geral abrir investigação por suspeita de direcionamento, licitação continua, de acordo com 2º secretário da Casa



O Estado de São Paulo

A Assembleia Legislativa de São Paulo decidiu manter a licitação de renovação da sua frota de veículos mesmo após a Procuradoria-Geral de Justiça ter aberto uma investigação sobre o caso para apurar possível improbidade administrativa. Reportagem publicada no sábado pelo Estado mostrou que a licitação foi direcionada para excluir os principais concorrentes da marca preferida pelos deputados. “(A licitação) Está mantida.Os documentos estão à disposição do procurador-geral e de quem quer que seja.

Estamos tranquilos”, afirmou o segundo-secretário da Casa, deputado Aldo Demarchi (DEM). A secretaria por ele comandada é responsável por obras e também pela frota de carros da Assembleia. Demarchi afirmou que as exigências técnicas do edital – que, de modo geral, excluem os principais concorrentes do Corolla, da Toyota, ao definirem até o tamanho do carro e dos pneus – não foram estabelecidas “para alijar ninguém”. “A única coisa que estamos preocupados, e é a reclamação de todos os deputados, é a segurança. Vida, bicho.”

O deputado sustentou “não acreditar” que apenas duas marcas possam participar da concorrência e disse, sobre os pneus o edital exige que tenham “perfil igual ou superior a 50”, o que elimina parte dos concorrentes do Corolla –, que “tem deputado que já trocou três vezes o pneu porque o carro já virou 170 mil quilômetros”. Casos como esse, no entanto, são raros. Segundo a própria Assembleia, a média de rodagem da frota é de 70 mil quilômetros por veículo. Demarchi alegou ainda que os custos de manutenção estão ficando muito altos. “Se você pegar as notas de quando manda fazer a revisão, está proibitivo. Foi analisada inclusive a economicidade da frota.” E emendou: “Pra mim, como segundo secretario, tanto faz Civic, Corolla.Estamos ali não para fazer a minha vontade, mas a dos deputados”.

Servidores

Demarchi defendeu a medida que flexibilizou a marcação de ponto dos servidores na Assembleia. O Estado revelou ontem que a Mesa Diretora decidiu que os funcionários da Casa não precisam mais marcar presença diariamente. “A gente não pode partir do pressuposto de que todo mundo é irresponsável. Pensamos que o funcionário pode desempenhar a função dele com responsabilidade, afirmou. Como boa parte dos deputados, ele argumenta que muitos servidores têm atividade de representação em municípios distantes da capital e não têm como marcar a frequência todos os dias. “Eles têm que periodicamente dar satisfação do trabalho que desempenham.

Não que todo dia tem que assinar ponto ou coisa parecida.” Orlando Morando (PSDB) declarou ser “impossível” controlar a frequência de todos os funcionários, mas defendeu o aprimoramento do atual sistema, hoje feito por livro-ponto. “Impossível controlar o ponto de todos os funcionários porque os deputados atendem fora de lá e têm funcionários por todo o Estado. Mas, pode se aprimorar e controlar o ponto nos escritórios.”

Leci Brandão (PC do B) disse ver com bons olhos o método estabelecido pelo Senado, que dispensa os funcionários que têm atividades de representação – cerca de 35% – de bater ponto, mas obriga o restante a marcar presença biometricamente. “É uma ótima ideia. Há servidores que têm compromissos externos, mas quem não está fazendo representação tem obrigação de ir à Assembleia e bater ponto.”

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CGU participará de seminário na Assembleia Legislativa do Maranhão nesta sexta-feira

Assembleia Legislativa do Maranhão

Nesta sexta, 04, a Controladoria-Geral da União/Regional-MA, por meio do Núcleo de Prevenção à Corrupção (NAP),  participará do 1º Seminário "A cidadania se faz, também, acompanhando os Programas do FNDE na escola".  A convite da organização, a partir das 15h, a CGU proferirá a palestra "A transparência como prática de controle social".

Este seminário faz parte de uma vasta programação dentro de cronograma que foi previsto para ocorrer no período de 04/05 a  10/08,  onde serão realizados eventos voltados aos conselhos  da rede pública escolar de São Luís.

A realização dos seminários é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação de São Luís e tem o apoio de órgãos como a Secretaria Municipal de Fazenda (SEMFAZ), Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ), Controladoria-Geral do Município de São Luís (CGM), Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e CGU.

As atividades de amanhã serão realizadas no Auditório Fernando Falcão da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, das 14h às 18h.

Mais informações: Profª. Elizabeth ( 31212-8217/8235/8253).

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Deputados estaduais receberão apenas 15 salários por ano

Assembleia Legislativa do Maranhão

Após a matéria bombástica exibida no programa "Fantástico" de domingo passado, a Assembleia Legislativa do Maranhão voltou atrás no pagamento de 18 salários por ano aos 42 deputados estaduais.

O constrangimento foi geral e, mais uma vez, a nossa classe política não perdeu a oportunidade de envergonhar o Maranhão. Só lembrando ao leitor, que os nossos políticos vira-e-mexe estão envolvidos em escândalos de proporções nacionais.

O último, e seguramente outros se sucederão,  aponta para uma verdade inequívoca: não sabemos escolher os nossos representantes para o parlamento. Lá convivem deputados ingênuos,  despreparadas, espertalhões e pouquíssimos bem intencionados. Um destes, Bira do Pindaré (PT), tratou de corrigir o erro na sessão legislativa de hoje.

Foi de sua autoria o projeto que restringe a quantidade de salários dos deputados estaduais maranhenses em apenas 15. Pode-se dizer que parte do erro foi corrigido, no entanto, cheira muito mal para a população pobre do Maranhão que alguns poucos tenham vida de marajá. E a desculpa da deputada Graça Paz (PDT) de que precisa fazer assistencialismo foi simplesmente enojante.

Mas o circo dos horrores não acabou por aí, pois muitos deputados fizeram corpo-a-corpo para que os salários não fossem diminuídos. Uma vergonha defendida veementemente pelo deputado Manoel Ribeiro (PMDB).

Agora em matéria de verba indenizatória, a Assembleia Legislativa do Maranhão não perde para nenhum outro estado. Aqui, cada deputado recebe de R$ 32 mil mensais, simplesmente uma das mais altas do Brasil.

Ô Maranhão, até quando?