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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Redes sociais: aprecie, mas com moderação

 


As redes sociais, e eu não nego a importância delas na atualidade, são um produto da “indústria cultural de massa”.  Mas qual o papel da indústria cultural? Para Adorno e Horkheimer (1985) é a formação de um vasto público consumidor de comportamento passivo e, tanto quanto possível, desprovido de senso crítico.


“O espectador não deve ter necessidade de nenhum pensamento crítico e deve ser levado a cultivar a preguiça e o comodismo para que lhes seja evitada a reflexão” (ADORNO). Esses impactos anestesiadores das redes sociais (imagens de bundas perfeitas, viagens incríveis e festas colossais etc) devem atrofiar a imaginação crítica dos seus usuários. 


“A diversão favorece a resignação”. Lembram-se que quando se passava fome na Roma antiga o imperador Calígula reativou as lutas dos gladiadores para distrair a população? “Divertir-se significa estar de acordo”. Se o prefeito da cidade não coloca medicamentos no hospital, mas faz uma festa de carnaval com bandas caríssimas, a população aceita tranquilamente ele é até reeleito.


Redes sociais: aprecie, mas com reflexão. 



domingo, 1 de dezembro de 2019

O poder em Maquiavel: amado ou temido?




A lógica do poder para Maquiavel está desligada da ética cristã que permeava uma política ideal justificada na idade Média pelas virtudes de justiça, bondade etc. respaldadas pela sagrada Escritura, mostrando que o governante deveria ser tal qual o representado. Outra característica que se apresenta é a separação entre a moral pública e a moral privada, ou seja, percebemos uma secularização da política. 
 
Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) de origem Italiana fez seu percurso de vida e morte na cidade de Florença. Gostou sempre da política e estudou os clássicos greco-romanos, sendo portanto um humanista renascentista. Suas lições são largamente estudadas na Ciência Política.

Saiba mais vendo este vídeo.


Por Welliton Resende
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