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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Por que o dinheiro apareceu agora?





Parece que são dois Brasis. Até antes da pandemia do COVID-19 não havia recursos para nada. Se a reforma da previdência não fosse aprovada o país quebraria em poucos meses, a fome reinaria na casa de milhões de pessoas e servidores públicos ficariam sem seus salários.


Com a pandemia, o dinheiro apareceu e surgiram aumentos no valor do Bolsa Família, auxílio emergencial (R$ 600), linhas de crédito da Caixa para servidores públicos e do BNDES para empresas.


Que mágica foi essa?


Nenhuma. Os economistas ultraortodoxos brazucas lembraram-se de Keynes. São lições do mestre: “o equilíbrio fiscal é elemento agravante das crises econômicas. Um governo responsável e consciente deve ter como meta não o equilíbrio fiscal, mas a redução do desemprego para superar a recessão econômica.” (FURTADO, 2009, p.88).


O efeito multiplicador Keynesiano diz que à medida em que se injeta recursos em comunidades ,  o nível de geração de empregos indiretos é bastante elevado. E isso repercute sobre todas as demais atividades, como comércio, agricultura e serviços em geral. (LEMOS, 2005, p. 128).

terça-feira, 21 de abril de 2020

De acordo com o FMI, economia levará tombo


Por Welliton Resende


O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou relatório no início da semana prevendo que a economia brasileira encolherá 5,3% em 2020.
Segundo o Fundo, o impacto negativo da crise pandêmica não afetará somente o Brasil, mas toda a economia mundial deve cair em torno de 3%.
Outras quedas também previstas pelo fundo: Itália (9,1%), Espanha (8%), França (7,2%), Alemanha (7%) e Estados Unidos (5,9%).
E a economia do Maranhão como está se comportando?
Segundo o IMESC, desde 2013 que o PIB do Estado vêm caindo, no entanto, em 2017 ele apresentou um crescimento vigoroso. Via de regra, por ter uma economia muito atrelada ao agronegócio e à exportação de comoditties, o Maranhão sofre muito mais com a retração da economia globalizada.


Fome e pandemia



Por Welliton Resende

Thomas Robert Malthus (1776 a 1834), seguramente, um dos maiores gênios da humanidade concebeu uma teoria impactante sobre a questão da explosão populacional.
Um componente fundamental para melhorar o crescimento econômico e gerar desenvolvimento em um país se encontra no controle da natalidade. Traduzindo: "quanto menos somos, melhor passamos". Quanto mais a população cresce maior é a necessidade de um PIB robusto, a fim de se poder gerar empregos suficientes.
Isso requer mais poupança e maiores investimentos. Portanto, aumento da carga tributária das famílias por parte dos governos.
É uma questão lógica, se desacelerar o aumento da população, poderemos viver com um crescimento econômico menor. O que geraria, inclusive, menos agressão ao meio ambiente.
Thomas Robert Malthus (1776 a 1834)
Destarte, em tempos pandêmicos isso é uma realidade concreta. O FMI prevê, por exemplo, que a economia brasileira, em 2020, terá uma queda de 5,3%. Então, por que não retardar o sonho da maternidade (por enquanto)?

Voltando ao Malthus, seus detratores dizem que a produtividade "destrói" a teoria de que a população cresce em progressão geométrica e os alimentos em progressão aritmética.
No entanto, caro leitor, produtividade depende de alta tecnologia, pesquisa científica e mão de obra mega especializada. Uma pergunta, todos os países do planeta dispõem disso?

Nem preciso responder a essa pergunta.


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sábado, 15 de dezembro de 2018

O Estado Brasileiro está a serviço de quem?


Por Welliton Resende

Em geral, temos três tipos de interesses: políticos, econômicos e sociais. No Brasil, historicamente, os dois primeiros sempre se fusionam. Quanto aos últimos, não passam de meros objetos levados à reboque das decisões dos dois primeiros.

Só para ficar bem claro, desde o ano de 1500 que as coisas são assim.