auditório do Fórum de Morros ficou lotado. |
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Conselheiros são capacitados em Morros
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Maranhenses celebram o Dia Internacional contra a Corrupção
Dia Internacional contra a Corrupção em São Luís-MA |
A celebração do Dia Internacional contra a Corrupção, na última segunda-feira (09), foi foi marcada por intensa movimentação. A começar pelo lançamento do selo alusivo à data da sede dos Correios/DR-MA, às 9h.
Lançamento do selo |
Estiverem presentes para a solenidade de obliteração do selo: o chefe da CGU-Regional/MA, Francisco Alves Moreira; o controlador-geral do Município de São Luís, Délcio Luís; o superintendente da FUNASA, Jair Tannús; e a professora da UFMA, Margarete Cutrim.
À tarde, a partir das 14h, houve mobilização popular na Praça Deodoro, no centro da capital, com a distribuição de panfletos, cartilhas e cartazes. Em uma parceria com o SESC e o SENAC, foram oferecidos serviços de medição de pressão arterial, teste de glicemia, cortes de cabelo e orientação sexual.
Houve ainda a instalação de uma "tribuna popular" onde a população pode deixar a sua mensagem contra a corrupção. "Achei válida a ideia da tribuna, pois o povo precisa falar", informou Raimundo Giquiri, líder sindical.
Cantor Marconi Rezende |
Com os recursos foram pagos "cachês-cidadãos" ao cantor Marconi Rezende e aos grupos musicais Legião Urbana Cover e Espinha de Bacalhau. As apresentações artísticas atraíram um grande público.
"Uma festa maravilhosa para marcar esta data que é, sem dúvida, uma das mais importantes para a sociedade, ressaltou Anibal Lins, presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário.
Foram parceiros no evento sindicatos, OAB-MA, Secretaria Estadual da Fazenda, Controladoria-Geral do Estado, Tribunal de Contas da União e Ministério Público Estadual.
Celebração do Dia Internacional no interior do estado
Na cidade de Morros, localizada a 100 km da capital, houve uma marcha que envolveu estudantes das escolas públicas municipais e distribuição de cartilhas enviadas pelo NAP.
Passeata estudantil na cidade de Morros-MA |
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Notinha da noite: Programa Brasil Transparente
segunda-feira, 29 de abril de 2013
quinta-feira, 24 de maio de 2012
CGU, neste sábado, capacita conselheiros em Santo Amaro do MA
Neste sábado, 26, a equipe do Núcleo de Prevenção à Corrupção da CGU Regional/MA, setor responsável pela capacitação de agentes públicos, lideranças e conselheiros para o exercício do controle social, estará no Município de Santo Amaro do Maranhão para realizar mais uma ação de capacitação presencial.
Ao todo, participarão do evento conselheiros de acompanhamento e controle social das áreas de Assistência Social, Saúde e Educação. Como estratégia de divulgação, a CGU enviou convites às prefeituras de Humberto de Campos, Barreirinhas, Primeira Cruz, Morros, Presidente Juscelino, Axixá, Cachoeira Grande, Icatu e Paulino Neves.
São esperados ao encontro conselheiros do Fundeb, CAE (Conselho de Alimentação Escolar), CMS (Conselho Municipal de Saúde), CMAS (Conselho Municipal de Assistência Social), CMETI (Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil) e ICSPBF (Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família). Vejam a programação completa:
Em tempo, a CGU Regional/MA, neste semestre, já realizou três eventos de capacitação destinados a conselheiros. O primeiro foi em Balsas nos dias 17 e 18 e o segundo em Coroatá no dia 29, todos no mês de março.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Confira a programação dos eventos de capacitação da CGU para o mês de maio
Confira a programação completa dos eventos de capacitação presencial da CGU, para o mês de maio:
sábado, 22 de outubro de 2011
CGU capacitará municípios da Região Munim/Lençóis
Região Munim/Lençóis (MA). Mapa de Renato Waquim |
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
CGU e PF desarticulam esquema de fraudes que desviava recursos destinados à construção de casas no Maranhão
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal realizam nesta sexta-feira (25/02) a Operação Donatário, planejada para dar cumprimento a 39 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal no Maranhão. A operação, que tem apoio da Procuradoria da República no Maranhão, visa coibir a ação de quadrilha envolvida no desvio de recursos públicos federais liberados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na modalidade de Crédito Instalação, especialmente para construção de casas em projetos de assentamentos, em favor de beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária.
A investigação da Superintendência Regional de Polícia Federal no Maranhão, realizada em conjunto com CGU, tem âmbito estadual. A operação de hoje conta com um efetivo de aproximadamente 147 policiais federais e 15 analistas da CGU.
Foram realizadas auditorias e/ou diligências em 25 associações espalhadas em 12 municípios (Arame, Morros, Pindaré-Mirim, Icatu, Santa Helena, Turiaçu, Junco do Maranhão, Santa Luzia, Centro Novo do Maranhão, Governador Nunes Freire, São João do Sóter e Barrerinhas,), sendo fiscalizado um montante aproximado de R$ 20 milhões, cujos desvios já beiram R$ 3,5 milhões, fora os prejuízos que ainda necessitam de perícia técnica para quantificação.
As provas colhidas durante a apuração são robustas. Constam do inquérito, por exemplo, 535 fotografias de casas inacabadas, não construídas ou construídas com material de baixíssimo custo (taipa) apesar da liberação de recursos pelo Incra para conclusão dos imóveis. Obras absolutamente fora dos padrões contratados.
Esquema criminoso
As investigações identificaram a participação no esquema de pelo menos 55 pessoas, entre as quais servidores e ex-servidores do Incra, do Iterma, um policial civil do Maranhão (atualmente delegado agrário), construtores, lobistas e presidentes de associações de assentados. Os integrantes da organização criminosa são investigados pelos crimes dos arts. 288 (quadrilha ou bando), 312 (peculato), 317 (corrupção passiva), 333 (concussão), do Código Penal.
O esquema funcionava em pelo menos três etapas. Primeiro, eram obtidos recursos para construção de casas em projetos de assentamentos regulares instalados pelo Incra, que só eram liberados para as associações de assentados cujos presidentes pudessem ser cooptados pela quadrilha, mediante o oferecimento de vantagens pessoais. Uma vez depositados os recursos nas contas das associações beneficiárias, entravam em cena os técnicos do Incra, em grande maioria, e também do do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) que, elaboravam relatórios de medição técnica das construções das casas, atestando a entrega de materiais de construção e/ou execução de obras inexistentes. Isso era feito muitas vezes sem que os técnicos sequer comparecessem aos assentamentos, valendo-se de documentos falsos por eles produzidos, fornecidos por lobistas, por construtores ou por presidentes das associações. Deve-se destacar que, para que os assentados não desconfiassem da fraude, por vezes, a construção das casas era apenas iniciada e, em seguida, abandonada.
Fechando o esquema e a despeito da notoriedade das irregularidades, a Superintendência do Incra determinava ao banco o pagamento dos construtores envolvidos com a fraude, que tratavam, então, de repartir os ganhos ilícitos com os demais membros da organização criminosa. Em outras situações, quando os recursos não eram recebidos pela intermediação direta da quadrilha, pessoas ligadas à administração do Incra entravam em contato com os presidentes das associações e construtores, solicitando o pagamento de até 30% do valor do recurso disponibilizado para que a autarquia autorizasse sua liberação.
Atuação preventiva
Para evitar que novas irregularidades como estas voltem a ocorrer no programa, a ação de concessão de crédito de instalação para construção de habitação, conduzida pelo Incra, tem sido objeto de atenção da CGU, inclusive com diversas tratativas com a unidade central do Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, voltadas ao mapeamento dos fluxos administrativos e operacionais da ação. A finalidade é buscar a redução das vulnerabilidades e riscos que possam comprometer o atingimento dos objetivos da ação e a regular aplicação dos recursos.