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domingo, 31 de maio de 2020

O que é e para que serve um Programa de Integridade?

Módulo 2 do Curso Livre de Compliance


A corrupção é um mal que afeta a todos: governo, cidadãos e empresas.
Traz distorções à atividade empresarial: concorrência desleal, preços superfaturados e restrição em oportunidades de negócios.

Nesse sentido, o setor empresarial tem um papel importante no combate à corrupção. A consciência da integridade é elemento fundamental para a sustentabilidade da empresa da empresa no médio e longo prazos. É uma prática suicida agora: enfraquecer as linhas de defesa da empresa com a ideia de cortar custos. Muito pelo contrário!

 Incentivar a transparência de suas ações é a melhor forma de a empresa passar por este período turbulento e complicado. Voltando à questão da Lei da Empresa Limpa (Lei nº 12.846/2013), a LEL vai além caráter punitivo (multa, acordo de leniência e cadastro no CEIS (Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas).

A LEL ajuda as empresas a adotar medidas anticorrupção. Ela é um verdadeiro guia prático. Nesse sentido, um Plano de Integridade (PI) serve para três coisas: prevenir, detectar e remediar atos lesivos. O foco do PI é a ocorrência de suborno e fraudes em licitações e contratos com o setor público.

Lembre-se: a pandemia passa e a imagem da empresa fica. Este é o Módulo 2 do Curso Livre de Compliance. Nos ajude a divulgar compartilhando e marcando amigos. Que tal fazermos a ideia do compliance se espraiar pelo Brasil?

Por Welliton Resende
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sábado, 30 de maio de 2020

Compliance fácil




Neste módulo 1, o nosso curso livre trata do tema "O que é compliance e como surgiu?"

Durante toda a semana, vou tratar do assunto em vídeos curtos e com linguagem acessível. Afinal de contas, se a mensagem não for bem interpretada, o ciclo da comunicação (emissor-receptor-mensagem) não fecha.

Se pesquisarmos o significado do termo “compliance”, verificaremos que a origem do termo vem do verbo (em inglês) “to comply”, ou seja “agir de acordo com uma ordem, um conjunto de regras ou um pedido” (Cambridge English Dictionary).

Também tem se traduzido, principalmente na mídia, relacionando-o com as leis e normas anticorrupção. No entanto, no que diz respeito ao universo corporativo, “compliance” deva ser entendido com uma abrangência maior e multidisciplinar. 

Confira o vídeo e nos ajude a divulgar este trabalho. 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Saiba quem paga o alto custo das campanhas eleitorais

Por Welliton Resende


Já virou rotina no nosso subtraído e roubado estado do Maranhão. De dois em dois anos é a mesma coisa, pois o processo eleitoral no Brasil nunca termina. Mesmo após as eleições,  é a vez das intermináveis disputas judiciais para ver quem fica com o cargo eletivo. Aqui, bem longe da vontade do eleitor que depositou sua esperança no sufrágio.

Enfim, mazelas à parte, em uma passada rápida pelo interior do estado se percebe que as campanhas eleitorais já estão a todo vapor. Embora alguns candidatos deixem mesmo para derramar a dinheirama no mês de setembro.

Prepare-se para o chão tremer quando setembro chegar. No entanto, mesmo agora, já se nota a grande movimentação de carros de som, motos de som, bicicletas de som e toda forma de parafernália sonora que serve para massificar o nome e o número do candidato na cabeça do eleitor.

E também não podemos deixar de citar o exercito de pessoas que fazem o trabalho de "formiguinhas". Essas pessoas saem de casa em casa pedindo votos para determinados candidatos entregando santinhos, adesivos e demais materiais impressos. Uma festa para as gráficas que neste período lucram absurdas somas. Além dos "formiguinhas"; existem também os "bandeirantes", que são pessoas pagas para empunhar as bandeiras dos candidatos.

E uma das partes mais caras da campanha, sem sombra de dúvidas, é a plotagem de veículos. Caros leitores,  não pensem que a plotagem sai de graça, pois cada pessoa que empresta o seu veículo para servir de outdoor ambulante  recebe, no mínimo, um tanque de combustível por semana. Fora os custos com a plotagem em si, que é um processo de fotografia adesiva.

E a grande pergunta: quem paga toda essa conta? Raciocine comigo, o salário de um prefeito(a) no Maranhão fica em torno de R$ 8 a 15 mil mensais. Isto em valores brutos, pois ainda incidirá a alíquota de 27,5% do imposto de renda. Ao final, não sobra muita coisa e se torna praticamente impossível levar uma vida de marajá (como a maioria dos prefeitos levam). Ou seja, é um "investimento" que não trará retorno algum ao candidato.

Tudo isso serviu para mostrar que quanto mais alto for o custo da campanha, maior será o comprometimento dos cofres públicos. Pois a conta deverá ser paga e com juros altíssimos. Negociatas, agiotagem, direcionamentos a empresas, servidores fantasmas...são algumas formas utilizadas para o pagamento das dívidas contraídas na campanha eleitoral.

E quem paga essa conta? Adivinhem só!


Vale o ditado: "campanha cara, município ferrado"