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quinta-feira, 18 de junho de 2020

A teoria do iceberg explica a corrupção?



Por Welliton Resende

A expressão “apenas a ponta do Iceberg” é comumente utilizada para dizer que um problema ou situação difícil é bem maior do aparenta parece ser.
Essa referência ao iceberg é feita tendo em vista que apenas uma pequena parte (10%) da grande massa de gelo flutuante pode ser vista acima água. A maior parte do iceberg está submerso (90%).
Assim é a corrupção. Você sente os efeitos dela no seu dia-a-dia, mas não sabe as suas reais causas. Por isso, elaborei a teoria da ponta do iceberg voltada para a corrupção.

terça-feira, 21 de abril de 2020

O que é pobreza?



Por Welliton Resende

Segundo a ONU, pobreza significa a negação das oportunidades de escolha mais elementares para o ser humano, tais como: ter uma vida longa, saudável e criativa; ter um padrão adequado de liberdade, dignidade, auto-estima, e gozar de respeito por parte de outras pessoas.
Para Reed e Sheng (1997), pobreza é uma relação historicamente determinada entre grupos sociais, na qual um segmento significativo da população está privado dos meios que viabilizem atingir níveis adequados de bem-estar social.
Na primeira visão, o crescimento da renda seria a solução para a erradicação da pobreza. Na segunda, a solução do problema requer uma mudança nas relações sociais.
E o que tu pensas, querido (a) leitor(a)?

De acordo com o FMI, economia levará tombo


Por Welliton Resende


O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou relatório no início da semana prevendo que a economia brasileira encolherá 5,3% em 2020.
Segundo o Fundo, o impacto negativo da crise pandêmica não afetará somente o Brasil, mas toda a economia mundial deve cair em torno de 3%.
Outras quedas também previstas pelo fundo: Itália (9,1%), Espanha (8%), França (7,2%), Alemanha (7%) e Estados Unidos (5,9%).
E a economia do Maranhão como está se comportando?
Segundo o IMESC, desde 2013 que o PIB do Estado vêm caindo, no entanto, em 2017 ele apresentou um crescimento vigoroso. Via de regra, por ter uma economia muito atrelada ao agronegócio e à exportação de comoditties, o Maranhão sofre muito mais com a retração da economia globalizada.


sábado, 9 de novembro de 2019

A transparência pública ajuda a desenvolver regiões atrasadas



Por Welliton Resende

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À despeito da importância do gasto público para a otimização do desenvolvimento local, Crocco e Diniz (2006) afirmam que até os anos de 1970 a política de desenvolvimento regional seguia o padrão Top-Down com ênfase na demanda e na correção das disparidades inter-regionais sob a inspiração de paradigmas Keynesianistas. E citam, como exemplo, a Teoria do Big-Push (Rosenstein-Rodan, 1943) que afirma que a escassez de capital, a ausência de complementaridade da demanda local e a existência de um mercado de capitais inexpressivo são os fatores que deprimem economicamente uma região. Isto posto, sob a inspiração deste paradigma teórico, os recursos federais transferidos aos municípios são imprescindíveis para o dinamismo da economia regional, uma vez que aumenta a circulação de moeda.

Corroborando a tese acima, o modelo de crescimento Solow, através de observações empíricas e de testes econométricos,  demonstra que a eficiência da máquina pública, o consumo do Governo, o nível educacional,  o bem-estar social, o grau de abertura externa da economia, a estabilidade política e outras variáveis de natureza social e política afetam o crescimento econômico (CROCCO e DINIZ, 2006). Nesse tocante, basta vislumbrar o impacto à economia maranhense que as transferências federais no montante de quase R$ 18 bilhões acarretaram, somente no exercício financeiro de 2018.

Um outro aspecto salientado por Crocco e Diniz (2006), diz respeito à inovação como sendo  arma central da competição e do crescimento, tendo em vista que os agentes produtivos estão em constante processo de busca e seleção de soluções inovadoras para investir. Camagni (2006) sintetiza os princípios básicos da organização territorial que ajudam a responder questões fundamentais sobre “a natureza, a estrutura e as leis de movimento da cidade” (CAMAGNI, 2006, p. 19-20). Tais princípios são:

• aglomeração (ou sinergia), que explica a concentração de pessoas e equipamentos em lugares determinados, contrapondo-se à noção de dispersão e diferenciando cidade de campo;

• acessibilidade (ou concorrência espacial), que contribui para definir as formas que localizam as diversas atividades, residenciais e produtivas, no espaço intra e interurbano;

• interação espacial (ou demanda por mobilidade e conexões), que interreta os fluxos entre pontos fixos situados em distintas localizações em uma cidade ou em cidades diferentes;

• hierarquia (ou ordem das cidades), que descreve as leis da organização no espaço urbano ampliado, isto é, no conjunto de cidades que se articulam nas mais distintas escalas (regional, nacional, supranacional e global); e

• competitividade (ou base de exportação), que responde pelo dinamismo de um centro em relação aos demais, explicando as razões do crescimento urbano diferenciado.


Crocco e Diniz (2006) observaram que as mudanças decorrentes de globalização, financeirização e mundialização  do capital, por um lado, e a revolução molecular-digital, por outro, influenciam ou mesmo determinam as escolhas locacionais do capital produtivo, alterando os clássicos padrões locacionais. Nesse sentido, a transparência pública tem o condão de dar visibilidade aos municípios e potencializá-los para serem objeto de escolha locacional para investimentos e geração de emprego e renda.

Com base na pesquisa Regiões de Influência das Cidades –REGIC (IBGE, 2008), Pereira e Matteo (2011) chegaram à conclusão de que os critérios adotados para alocação de serviços e investimentos pelos atores do setor privado em determinada localidade são orientados por aqueles critérios já consagrados em análises mercadológicas. Entre os aspectos mais considerados estão:


  • demanda potencial;


    • análise de viabilidade;

    • infraestrutura urbana;

    • indicadores populacionais;

    • incentivos fiscais;

    • existência de mão de obra qualificada;

    • número de empresas na região;

    • investimentos públicos e privados previstos para a região;

    • infraestrutura de transportes existente;

    • oferta de energia; e

    • análise de risco e liquidez do mercado.


De acordo com os dados apontados pela REGIC, municípios que apresentam uma infraestrutura urbana melhor, promovem incentivos fiscais, qualificam a sua mão-de-obra e promovem investimentos públicos apresentam mais chance de atrair investimentos e com isso galgar um patamar mais elevado de desenvolvimento.  Mais uma vez o paradigma da transparência pública pode vir a fazer a diferença tendo em vista que o gasto público sob os diversos olhares da sociedade tende a ser mais efetivo. Para Hely Lopes Meirelles (1997), é fundamental que haja um controle sobre a atuação do gestor de forma a assegurar que o interesse perseguido seja sempre o público.





Referências:

CAMAGNI, R. Economía urbana. Barcelona: Antoni Bosch, 2006. 303 p.

DINIZ, Clélio Campolina; CROCCO, Marco (Org.). Economia regional e urbana: contribuições teóricas recentes. 1. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Divisão territorial brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

______. Região de influência das cidades 2007. Rio de Janeiro, 2008.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA); INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE); UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP). Configuração atual e tendências da rede urbana. Brasília: Ipea, 2001. 396 p. (Série características da rede urbana do Brasil, vol.1).

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. São Paulo, Malheiros Editores, 1997



Resende é auditor federal, mestrando em Desenvolvimento Regional e vencedor do Prêmio Innovare 2018.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

A nova Política Nacional de Desenvolvimento do Governo Bolsonaro


Por Welliton Resende*

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O Governo Federal bate na tecla que o caminho de redução das desigualdades passa pela valorização da diversidade do país. Assim, a superação do problema da desigualdade regional consiste na exploração dos potenciais endógenos de desenvolvimento das diversas regiões. Por exemplo, a produção de commodities no Maranhão (soja e eucalipto) poderia ser um caminho para alavancar o nosso desenvolvimento.
No último dia 01/10/2019 foi lançado o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que aposta no fortalecimento estratégico das redes de cidades intermediárias. Foram identificados 41 municípios nos 11 estados da área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Segundo o ministro Gustavo Canuto, a ideia é investir nas cidades polo identificadas para que as áreas de influência possam crescer economicamente.
Nesse sentido, foram mapeados Polos de Agricultura Irrigada (Polo Oeste da Bahia), Rotas de Integração Nacional (Rota do Cordeiro, do Mel, do Peixe, Leite, Biodiversidade, Tecnologia da Informação e Comunicação, Economia Circular e outros) e os Perímetros Públicos de Irrigação.

Para o governador Flávio Dino (PCdoB) o PRDNE "é de fundamental importância para o Maranhão investir em ações que melhorem a infraestrutura do Estado, melhorando e integrando a logística para facilitar o escoamento da produção de grãos (especialmente da Região de Matopiba). Ligar a Transnordestina à Ferrovia Norte-Sul, implantar polos tecnológicos e dar uma atenção especial à educação também foram apontados como projetos prioritários".

A mudança na política de desenvolvimento se deu por conta da publicação do Decreto nº 9.810, de 30 de maio de 2019. Este normativo, revogou o antigo PNDR instituído ainda no Governo Lula pelo Decreto no 6.047, de 22 de fevereiro de 2007.

Tal qual o anterior, o novo PNDR tem por finalidade reduzir as desigualdades econômicas e sociais, intra e inter-regionais, por meio da criação de oportunidades de desenvolvimento que resultem em crescimento econômico, geração de renda e melhoria da qualidade de vida da população. Para tanto, serão articulada ações federais, estaduais, distritais e municipais, públicas e privadas que estimulem e apoiem processos de desenvolvimento.

O "new PDDR" traz, de forma inovadora, os seguintes princípios: I - transparência e participação social; II - solidariedade regional e cooperação federativa; III - planejamento integrado e transversalidade da política pública; IV - atuação multiescalar no território nacional; V - desenvolvimento sustentável; VI - reconhecimento e valorização da diversidade ambiental, social, cultural e econômica das regiões; VII - competitividade e equidade no desenvolvimento produtivo; e VIII-sustentabilidade dos processos produtivos.

São seus objetivos promover o nivelamento do desenvolvimento e da qualidade de vida inter e intra regiões brasileiras e a equidade no acesso a oportunidades de regiões que apresentem baixos indicadores socioeconômicos. Também, consolidar uma rede policêntrica de cidades, em apoio à desconcentração e à interiorização do desenvolvimento regional; estimular ganhos de produtividade e aumentos da competitividade regional (regiões que apresentem declínio populacional e elevadas taxas de emigração); e fomentar a agregação de valor e a diversificação econômica em cadeias produtivas estratégicas para o desenvolvimento regional, observados critérios como geração de renda e sustentabilidade, sobretudo em regiões com forte especialização na produção de commodities agrícolas ou minerais. Como é o caso do Maranhão.

Isto posto, não basta a Constituição Federal de 1988 assegurar no inciso III, do Artigo 3º, que as desigualdades sociais e regionais devam ser reduzidas, deverão ser utilizadas estratégias para que o texto magno deixe a frieza dos papeis. Nesse sentido, o novo PDDR enumera as seguintes estratégias:

I - estruturação do Sistema de Governança do Desenvolvimento Regional para assegurar a articulação setorial das ações do Governo federal, a cooperação federativa e a participação social;
II - implementação do Núcleo de Inteligência Regional no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste;
III - estruturação de modelo de planejamento integrado, por meio da elaboração de planos regionais e sub-regionais de desenvolvimento, pactos de metas e carteiras de projetos em diferentes escalas geográficas;
IV - aprimoramento da inserção da dimensão regional em:
a) instrumentos de planejamento e orçamento federal; e
b) políticas públicas e programas governamentais;
V - aderência dos instrumentos de financiamento aos objetivos de desenvolvimento regional;
VI - estímulo ao empreendedorismo, ao cooperativismo e à inclusão produtiva, por meio do fortalecimento de redes de sistemas produtivos e inovativos locais, existentes ou potenciais, de forma a integrá-los a sistemas regionais, nacionais ou globais;
VII - apoio à integração produtiva de regiões em torno de projetos estruturantes ou de zonas de processamento; e
VIII - estruturação do Sistema Nacional de Informações do Desenvolvimento Regional, para assegurar o monitoramento e a avaliação da PNDR e o acompanhamento da dinâmica regional brasileira.

O PNDR possui abordagem territorial, abrangência nacional e atuação nas seguintes escalas macrorregional (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) e sub-regional (faixa de fronteira,região integrada de desenvolvimento e semiárido). A tipologia referencial definirá os espaços elegíveis por meio do quadro de desigualdades regionais estabelecida pelo IBGE e, após a publicação do Censo Demográfico de 2020, permanecerá vigente a tipologia estabelecida pelo MDR. O planejamento e a implementação das ações da PNDR, por seu turno, observarão os seguintes eixos setoriais de intervenção:




A governança ficará a cargo da Câmara de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, que é a instância estratégica, presidida pelo Chefe da Casa Civil da Presidência da República, e serão ainda membros os Ministros da Economia e do Desenvolvimento Regional, entre outros. Um Comitê-Executivo ficará responsável por operacionalizar a articulação de políticas e ações. Outrossim, as ações de desenvolvimento serão planejadas por meio dos seguintes instrumentos:

I - Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia;
II- Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste;
III - Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste;
IV- Planos sub-regionais de desenvolvimento;e,
V - Pactos de metas com governos estaduais e distrital e as carteiras de projetos prioritários em diferentes escalas geográficas.
Os objetivos do PNDR serão financiados por meio do Orçamento Geral da União, dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste, dos programas de desenvolvimento regional de bancos públicos federais existentes ou que venham a ser instituídos, dos incentivos e benefícios de natureza financeira, tributária ou creditícia, e, por fim, outras fontes de recursos nacionais e internacionais.
Uma inovação interessante é que as aplicações dos recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento e dos Fundos de Desenvolvimento deverão ser planejadas, de forma a considerar a mitigação dos riscos de créditos envolvidos nas aplicações, tendo em vista a heterogeneidade das sub-regiões e dos beneficiários desses recursos, com vistas à redução das taxas de inadimplência, à consecução dos financiamentos concedidos e ao alcance dos objetivos desses Fundos. 

A Sudam, Sudene e Sudeco, em conjunto com o MDR, são responsáveis por publicar anualmente os resultados do monitoramento das concessões e das aplicações dos Fundos Constitucionais. E a cada 180 dias as instituições operadoras devem prestar as informações necessárias ao monitoramento e à avaliação das concessões e das aplicações dos instrumentos de financiamento da PNDR.

O monitoramento e avaliação será realizado por meio do Núcleo de Inteligência Regional, instância permanente de assessoramento técnico às instituições do Governo federal, destinado à produção de conhecimento e informações afetas à PNDR e aos seus instrumentos. De igual modo, vai ser criado o Sistema Nacional de Informações do Desenvolvimento Regional com o objetivo de monitorar e avaliar os instrumentos financeiros, os planos, os programas e as ações da PNDR, inclusive por meio do intercâmbio de informações com os demais órgãos e entidades públicos e com organizações da sociedade civil.
O MDR coordenará a elaboração de Relatório Anual de Monitoramento da PNDR, do Relatório Quadrienal de Avaliação da PNDR e do Relatório Quadrienal de Avaliação da PNDR, que conterá a análise dos indicadores de avaliação a serem apresentados durante as Conferências de Desenvolvimento Regional. Convém ressaltar, que o atual PNDR procura suprir as críticas do Tribunal de Contas da União de baixa aderência aos paradigmas da PNDR anterior (TCU, 2011). Conforme o TCU, os planos anuais não apresentavam um conjunto de indicadores e metas adequados e suficientes para avaliar e direcionar as aplicações de recursos de acordo com as diretrizes e prioridades traçadas pela PNDR e o TCU não enxergava indicadores e metas quantitativas anuais de distribuição por microrregiões prioritárias. 

Assim, a violência da desigualdade regional constitui um fator de entrave ao processo de desenvolvimento do Brasil. O Estado de São Paulo, por exemplo, tem um PIB de R$ 1,349 trilhões e supera em 9 vezes o de Roraima R$ 6,9 bilhões. Nesses termos, as desigualdades refletem-se na perspectivas de qualidade de vida das populações e diferenciam os cidadãos também com relação ao seu domicílio e local de trabalho.

Por derradeiro, o principal objeto de uma Política Nacional de Desenvolvimento é buscar reduzir as profundas desigualdades de níveis de vida e de oportunidades de desenvolvimento entre unidades territoriais ou regionais do país devendo organizar as ações com autonomia,sustentabilidade, transparência, efetividade e integridade (Resende, 2019).



*Resende é auditor federal e mestrando em Desenvolvimento Regional/UEMA
 


segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Auditor federal recebe medalha da Assembleia Legislativa no Maranhão


Condecoração é concedida a personalidades que desenvolveram atividades relevantes ao Estado

Deputado Wellington do Curso, Welliton Resende (CGU), deputado César Pires.

O auditor Federal da Controladoria-Geral da União (CGU), Welliton Resende, recebeu, nessa quinta-feira (22), em São Luís (MA), a Medalha Manoel Beckman outorgada pela Assembleia Legislativa do Maranhão. A medalha é concedida a pessoas que desenvolveram atividades relevantes em prol do Estado.

Durante a solenidade, a presidência da Assembleia foi conduzida pelo deputado César Pires que, após ler o currículo de Resende, teceu elogios ao trabalho exercido pelo servidor da CGU e que o levou, inclusive, a receber o Prêmio Innovare, em 2018, na categoria destaque com a iniciativa "Curso de Formação de Auditores Sociais.

Desde 2011, o servidor atua na coordenação do Núcleo de Ouvidoria e Prevenção à Corrupção (NAOP) da regional e atualmente é mestrando em Desenvolvimento Regional pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Em sua carreira, já recebeu elogio no Boletim Interno nº 40 e foi destaque na pagina da intra com o perfil de abril de 2016. Participaram da homenagem deputados, servidores do NAOP, familiares e também a superintendente da Regional Leylane Maria da Silva.


sexta-feira, 2 de agosto de 2019

O fogo de Prometeu e a luta de classes

Por Welliton Resende
 
Segundo a mitologia grega, quando o semideus Prometeu resolveu roubar o fogo de Zeus para dar aos mortais, o deus grego teve receio de os homens ficarem mais poderosos que ele.

Tal como o mítico "fogo", o conhecimento hoje tem o poder de abrir horizontes e propiciar a reflexão sobre as causas que levam boa parte da sociedade à exclusão social. É inadmissível, por exemplo, que um Estado como o Maranhão, que possui o 17º PIB (Produto Interno Bruto) do país, seja afligido com os piores indicadores sociais.

Voltando à lenda, como vingança Zeus passou a criar problemas e aflições para os homens, começando por ocultar o fogo. O recrudescimento por parte das elites que teimam em manter sua hegemonia transforma a sociedade em uma verdadeira arena de lutas. A luta de classes deve ser contínua para que a história mantenha a sua dinâmica.

Como não bastasse o primeiro roubo, Prometeu roubou Zeus novamente e passou aos homens todos os segredos para a fabricação do fogo. A partir de agora, os homens produziriam seu próprio calor sem a dependência da boa boa vontade dos deuses do Olimpo.

Irado com a nova ofensa, Zeus  acorrentou Prometeu a um rochedo, com um abutre comendo seu fígado por toda a eternidade. A partir daí, o flagelo de Prometeu passou a ser uma representação mítica da audácia humana.

Sejamos audazes, façamos a reconstrução das narrativas que nos afligem e nos tolhem a possibilidade de uma vida melhor. Que o fogo de Prometeu nos ilumine sempre!!!




terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

CGU disponibiliza gratuitamente sistema de ouvidoria aos municípios


 
O e-Ouv Municípios é uma plataforma web gratuita que a CGU disponibiliza aos municípios. Tanto prefeituras quando câmaras municipais podem se utilizar desta ferramenta de escuta à população.
 
O sistema permite que sejam recebidas  manifestações da população (denúncias, reclamações, elogios e solicitações de informações). Após o recebimento haverá uma analise e, por fim, resposta ao cidadão. Só lembrando que nesse fluxo haverá sigilo sobre as manifestações, caso seja solicitado. 
 
A grande vantagem do e-Ouv, além de ser o único sistema que é chancelado pela CGU, é a sua gratuidade. Enquanto os outros sistemas oferecidos pelos escritórios de contabilidade e empresas de de TI são caros e apresentam baixa confiabilidade.
 
Para aderir ao e-Ouv Municípios é muito simples. Basta o prefeito ou presidente de Câmara assinar um termo de adesão que se encontra na página da CGU. Acesse aqui ao termo de adesão
 
Após a assinatura do termo de adesão,  a CGU vai marcar um treinamento in company  que objetiva  simular atendimentos a manifestações reais demandadas por meio do e-Ouv Municipal.

Veja a lista de municípios do Maranhão que já aderiram ao e-Ouv:
 
MA Belágua Prefeitura - Belágua/MA25/04/2018
MA Governador Nunes Freire Prefeitura - Governador Nunes Freire/MA10/05/2018
MA Grajaú Prefeitura - Grajaú/MA21/09/2017
MA Imperatriz Prefeitura - Imperatriz/MA24/10/2017
MA Itapecuru Mirim Prefeitura - Itapecuru Mirim/MA16/04/2018
MA Junco do Maranhão Prefeitura - Junco do Maranhão/MA15/09/2017
MA Nina Rodrigues Prefeitura - Nina Rodrigues/MA04/05/2018
MA Pedreiras Prefeitura - Pedreiras/MA11/10/2017
MA Pirapemas Prefeitura - Pirapemas/MA19/09/2017
MA São Benedito do Rio Preto Prefeitura - São Benedito do Rio Preto/MA23/04/2018
MA São Luís Prefeitura - São Luís/MA19/09/2017
MA São Luís Gonzaga do Maranhão Prefeitura - São Luís Gonzaga do Maranhão/MA28/02/2018
MA São Raimundo das Mangabeiras Prefeitura - São Raimundo das Mangabeiras/MA08/09/2017
MA Timon Prefeitura - Timon/MA12/09/2017
MA Urbano Santos Prefeitura - Urbano Santos/MA
Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp 98-996040286