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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Redes sociais: aprecie, mas com moderação

 


As redes sociais, e eu não nego a importância delas na atualidade, são um produto da “indústria cultural de massa”.  Mas qual o papel da indústria cultural? Para Adorno e Horkheimer (1985) é a formação de um vasto público consumidor de comportamento passivo e, tanto quanto possível, desprovido de senso crítico.


“O espectador não deve ter necessidade de nenhum pensamento crítico e deve ser levado a cultivar a preguiça e o comodismo para que lhes seja evitada a reflexão” (ADORNO). Esses impactos anestesiadores das redes sociais (imagens de bundas perfeitas, viagens incríveis e festas colossais etc) devem atrofiar a imaginação crítica dos seus usuários. 


“A diversão favorece a resignação”. Lembram-se que quando se passava fome na Roma antiga o imperador Calígula reativou as lutas dos gladiadores para distrair a população? “Divertir-se significa estar de acordo”. Se o prefeito da cidade não coloca medicamentos no hospital, mas faz uma festa de carnaval com bandas caríssimas, a população aceita tranquilamente ele é até reeleito.


Redes sociais: aprecie, mas com reflexão. 



terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

‘Xereca’ é bom e eu gosto


Por Welliton Resende
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Calma leitor(a) desavisado(a)! Não se trata aqui de demonstração explícita de preferência pelo órgão genital feminino, embora não coadune com a outra possibilidade, e sim tão-somente do assunto mais comentado nos trend’s do twitter no Brasil.

Em princípio, não sei como esse tema viralizou mais que o malfadado, o letal e o temido ‘coronavirus’, mas o certo é que ele apareceu com força total nas listas de buscas do Google e Internet Explorer.

Também não sei precisar se o estopim teria sido alguma BBB desavisada que (sem querer) deixou a genitália à vista para milhões de telespectadores.

Enfim, o que eu gostaria de enfatizar é a pobreza das discussões nas redes sociais brasileiras. A futilidade e a ode ao inútil granjeiam avassaladoramente as buscas e pesquisas neste país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza.

Sei que as trapalhadas protagonizadas por alguns que estão no poder nos deixam cada vez mais boquiabertos. No entanto, perder a mercadoria mais valiosa que se pode ter (o tempo) com discussões nesse nível de criticidade é um crime, diria até, de lesa-pátria.

Façamos sim a discussão do fútil e do inútil como lazer, mas sem nos esquecermos que os poderosos adoram lançar cortinas de fumaça para enganar a sociedade e continuar com seus ganhos vultosos de poder (político, econômico e financeiro).

Povo acrítico e preocupado com a ‘xereca’ dos outros é mais fácil de ser manipulado.