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O mito da caverna de Platão e as redes sociais

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O mito da caverna de Platão é uma história muito famosa que nos faz pensar sobre o que é real e o que não é. Imagine uma caverna escura, onde algumas pessoas estão acorrentadas desde que nasceram. Elas só conseguem olhar para a parede do fundo da caverna, onde sombras são projetadas. Mas atualmente, em vez de correntes, as pessoas estão presas aos seus celulares e tablets. A parede da caverna é a tela do celular, e as sombras são as fotos, vídeos e mensagens que elas veem nas redes sociais. Essas pessoas passam o dia todo olhando para as telas, acreditando que tudo o que veem é real. Elas veem fotos de pessoas felizes, lugares incríveis e comidas deliciosas, e pensam que a vida de todo mundo é perfeita. Mas, assim como as sombras na caverna, as fotos e os vídeos nas redes sociais são apenas uma pequena parte da realidade. Um dia, uma das pessoas decide desligar o celular e sair da caverna. No início, ela se sente perdida e confusa, porque não sabe como é o mundo real. Mas, aos pouco...

Redes sociais: aprecie, mas com moderação

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  As redes sociais, e eu não nego a importância delas na atualidade, são um produto da “indústria cultural de massa”.  Mas qual o papel da indústria cultural? Para Adorno e Horkheimer (1985) é a formação de um vasto público consumidor de comportamento passivo e, tanto quanto possível, desprovido de senso crítico. “O espectador não deve ter necessidade de nenhum pensamento crítico e deve ser levado a cultivar a preguiça e o comodismo para que lhes seja evitada a reflexão” (ADORNO). Esses impactos anestesiadores das redes sociais (imagens de bundas perfeitas, viagens incríveis e festas colossais etc) devem atrofiar a imaginação crítica dos seus usuários.  “A diversão favorece a resignação”. Lembram-se que quando se passava fome na Roma antiga o imperador Calígula reativou as lutas dos gladiadores para distrair a população? “Divertir-se significa estar de acordo”. Se o prefeito da cidade não coloca medicamentos no hospital, mas faz uma festa de carnaval com bandas caríssimas...

‘Xereca’ é bom e eu gosto

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Por Welliton Resende Siga Resende no Insta  Calma leitor(a) desavisado(a)! Não se trata aqui de demonstração explícita de preferência pelo órgão genital feminino, embora não coadune com a outra possibilidade, e sim tão-somente do assunto mais comentado nos trend’s do twitter no Brasil. Em princípio, não sei como esse tema viralizou mais que o malfadado, o letal e o temido ‘coronavirus’, mas o certo é que ele apareceu com força total nas listas de buscas do Google e Internet Explorer. Também não sei precisar se o estopim teria sido alguma BBB desavisada que (sem querer) deixou a genitália à vista para milhões de telespectadores. Enfim, o que eu gostaria de enfatizar é a pobreza das discussões nas redes sociais brasileiras. A futilidade e a ode ao inútil granjeiam avassaladoramente as buscas e pesquisas neste país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza. Sei que as trapalhadas protagonizadas por alguns que estão no poder nos deixam cada vez mais bo...