CGU entrega relatório de avaliação da merenda escolar em escolas da capital maranhense





Limitar a aquisição de alimentos processados a 30% dos recursos totais transferidos pelo PNAE foi apresentada como medida prioritária – ao lado de outras oito propostas - à Secretaria Municipal de Educação de São Luís pela CGU, que durante o mês de abril recebeu avaliação da merenda escolar feita pelos próprios alunos por meio de aplicativo instalado nos celulares.

As sugestões fazem parte do Relatório do Projeto Monitorando a Merenda, que foi entregue hoje (27) pela superintendente da Regional/MA Leylane Maria da Silva ao secretário Municipal de Educação Moacir Feitosa e também ao controlador-Geral do Município Jackson Castro.

No total foram obtidos 475 registros sobre a merenda escolar oferecida ao longo do período da coleta de dados com 09 escolas participantes, 18 turmas e um universo total de 500 alunos do 9º ano. “A partir dessas informações foi possível retratar a situação da merenda e também propor sugestões de melhoria à gestão municipal”, afirmou Leylane Maria da Silva.


De acordo com o relatório, ficaram abaixo de 3 pontos na média, o que caracteriza a situação “Ruim” ou “Muito ruim”, as escolas Ministro Carlos Madeira,  (2,17),  Gomes de Sousa (2,71), Henrique de La Roque (2,75). Acima de 3 pontos, o que caracteriza uma merenda regular, boa ou excelente, as escolas Casa Familiar Rural (4,71), Cônego Sidney Castelo Branco Furtado (3,42), Rubem Teixeira Goulart (4,00, Rosália Freire (3,42), Major Augusto Mochel (4,00) e Uruati (4,33).

O relatório ainda apontou para necessidade de ajustar o cardápio com alimentos com valor nutricional, que promovam a alimentação saudável, respeitando as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da região. Do ponto de vista da infraestrutura, a CGU sugeriu também que sejam equipadas com refeitórios as escolas Uruati e Henrique de La Roque. Após reunião, o secretário se comprometeu a corrigir as falhas apontadas.

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