Por Welliton Resende*
O nosso país é considerado um dos mais desiguais do planeta em termos de distribuição de renda. Os governos federal e estadual vêm buscando reduzir essas desigualdades com a promoção de programas voltados ao combate à pobreza, ao analfabetismo e à promoção da saúde.
No entanto, os governos perceberam que de nada adiantariam esses esforços se nos municípios ocorressem desvios, daí então, a função estratégica do CONTROLE SOCIAL, exercido por meio dos conselhos municipais e das lideranças locais. São esses “auditores sociais” que cuidam para que os recursos públicos sejam utilizados para o desenvolvimento das comunidades, e não para o enriquecimento de uns poucos. Desse modo, os auditores sociais nada mais são que agentes de cidadania ativa, que devem exigir uma conduta ética e transparente na gestão dos recursos públicos.
Não devemos nos esquecer que a conduta ineficiente de um conselho pode condenar uma criança a uma vida com menos perspectiva de futuro, pois os desvios do Fundeb e da merenda escolar, por exemplo, desmotivam os professores pela baixa remuneração e o aprendizado dos alunos sem o atrativo da merenda fica comprometido. Tudo isso junto prejudica o desenvolvimento cultural e intelectual das nossas crianças.
Da mesma forma, que um conselho da saúde inoperante, está propiciando o encurtamento da vida das pessoas, pois os desvios dessas verbas comprometem o bem-estar das pessoas impedindo-as de terem acesso ao tratamento de doenças que poderiam ser facilmente curadas.
Foi com o pensamento nos auditores sociais, conselheiros, lideranças e comunidade em geral que criei e distribuo gratuitamente para todo o Brasil a Cartilha Descomplicando.
Que todos e todas possam tirar o máximo proveito possível!
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