Retrocesso antidemocrático: "Mudanças" de Iracema engessam participação da sociedade civil na escolha do TCE-MA

As alterações propostas pela Presidente Iracema Vale no processo de escolha de conselheiros para o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) não representam um passo em direção à democracia, como se tenta fazer crer. Pelo contrário, configuram um retrocesso preocupante que limita drasticamente a participação da sociedade civil nesse momento crucial. A proposta restringe a indicação de candidatos a meros 4 deputados: Fernando Braide, Neto Evangelista, Glalbert Cutrim e Davi Brandão, concentrando poder nas mãos de um pequeno grupo e excluindo a voz de diversos segmentos importantes da sociedade maranhense. Essa medida ignora a importância da diversidade de perspectivas e experiências na composição do TCE-MA, enfraquecendo a representatividade e a qualidade das decisões tomadas pela Corte. Ao invés de fortalecer a democracia e a transparência, como deveria ser o objetivo principal, a iniciativa de Iracema Vale cria um ambiente propício à perpetuação de interesses políticos e à cooptação do TCE-MA. Essa manobra antidemocrática é um desserviço ao Maranhão e à sociedade civil, que merece ter voz ativa na escolha daqueles que fiscalizarão o uso dos recursos públicos. É fundamental que a sociedade civil se mobilize contra essa tentativa de retrocesso e exija um processo de escolha do TCE-MA verdadeiramente democrático, transparente e plural.São postulantes ao cargo de conselheiro do TCE-MA Flávio Costa, Carlos Lula, Luciane Craveiro e o auditor federal da CGU e vencedor do Prêmio Innovare Welliton Resende. Junte-se a nós na luta por um TCE-MA mais forte e mais comprometido com o bem do Maranhão!

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