O primeiro pilar é o comprometimento e apoio da alta administração. É possível fazer algo na empresa sem o consentimento do dono, diretor, presidente, assembleia geral, gerente? É óbvio que não (como diria o célebre personagem do filme o Poço). Sem apoio da alta administração não vai caminha o Programa de Integridade (PI). O comprometimento de quem manda na empresa é essencial.
O segundo pilar é o estabelecimento de uma instância responsável pelo PI. Taylor, o pai da Administração Científica, já dizia que se você quiser que alguma dê errado, não indique um responsável. Essa instância responsável deve ser dotada de autonomia, imparcialidade, independência, recursos humanos e financeiros e acesso direto à alta administração.
O terceiro pilar é análise e perfil de riscos. Lembre-se do general chinês Sun Tzu: “Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo, cem batalhas vencerás”. No mapeamento de riscos a empresa vai saber quem são os seus parceiros? Qual o nível de interação com os governos? Enfim, vai saber quais são os seus pontos fortes e fracos.
O quarto pilar é a estruturação das regras, procedimentos e políticas. “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”, disse Lewis Carrol. E o caminho que a empresa deve percorrer para estruturar seu PI é por meio da normatização de código de ética (valores e missão da empresa), código de conduta (para os funcionários, terceirizados e fornecedores), políticas e procedimentos de repressão à irregularidades, metas disciplinares e medidas de remediação.
O quinto e último pilar são estratégias de monitoramento contínuo. A avaliação e atualização do PI em tempo hábil corrige desvios e falhas. E no caso de ser encontrado qualquer deficiência o PI deve ser corrigido ou atualizado. O PI deve ser parte da rotina da empresa e prever todas as situações atuando de maneira integrada com outras áreas.
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