A ideia
da CGU é tornar o ambiente corporativo mais íntegro. A corrupção atrapalha as
leis de mercado e sua prática deve ser combatida por todos, não somente pelos
órgãos de controle.
As empresas
que adotam voluntariamente medidas de integridade em seus negócios se
comprometem a trabalhar a prevenindo a corrupção e a ocorrência de fraudes.
A Lei da Empresa Limpa ( Lei nº 12.846/2013) possibilitou a alteração da metodologia de avaliação e
a forma de divulgação das empresas que forem avaliadas positivamente
pelo Comitê Gestor.
A
avaliação do cadastro Pró-Ética é anual e se inicia com uma análise prévia de
perfil de cada empresa, seguida de um questionário com perguntas abertas.
Saiba mais?
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A empresa
já precisa ter adotado um programa de integridade?
-Sim
Como é
feita a divulgação dos resultados?
-Através da publicação de uma lista anual
das empresas aprovadas pelo Comitê Gestor naquele ano. A cada ano é realizado
um evento para anúncio da lista e entrega da marca Pró-Ética para as empresas
que forem aprovadas.
E em relação às boas
práticas?
-A ideia
também é divulgar as melhores práticas
de integridade apresentadas no ano, o que amplia a possibilidade de
compartilhamento de boas ideias e de projetos para empresas que desejam criar
ou aprimorar seus programas de integridade e, ao mesmo tempo, reforça a
visibilidade em torno das empresas Pró-Ética.
Há algum tipo de feedback
às empresas participante?
Outro
ponto de destaque na nova estrutura do Pró-Ética é que todas as empresas que
participarem da avaliação receberão um relatório com a análise detalhada de
suas medidas de integridade. Assim, mesmo aquela empresa que ainda não está
apta para figurar na lista anual do Pró-Ética poderá aproveitar a participação
nessa iniciativa para aprimorar seu programa de integridade de acordo com a
avaliação recebida e com as melhores práticas que serão divulgadas.
Quais os objetivos do Pró-Ética?
a)Reconhecer as boas práticas de promoção da integridade e de prevenção da corrupção em empresas que adotam voluntariamente medidas desejadas e necessárias para criação de um ambiente mais íntegro, ético e transparente no setor privado e em suas relações com o setor público;
b)Conscientizar empresas sobre seu relevante papel no enfrentamento da corrupção ao se posicionarem afirmativamente pela prevenção e pelo combate de práticas ilegais e antiéticas e em defesa de relações socialmente responsáveis;
c)Fomentar, no âmbito do setor privado, a implementação de medidas de promoção da ética e integridade e contra a corrupção; e
d)Reduzir os riscos de ocorrência de fraude e corrupção nas relações entre o setor público e o setor privado.
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