Existe vida após a aplicação da Escala Brasil Transparente da CGU?

Punir os municípios por falta de transparência não é o caminho ainda
Escala Brasil Transparente da CGU


Em que pesem os resultados ainda não totalizados da Escala Brasil Transparente-EBT, metodologia da Controladoria-Geral da União utilizada para avaliar portais da transparência e o acesso à informação em estados e municípios brasileiros,  sabe-se muito bem que a transparência no País ainda não é a desejável.

Mas que caminho seguir? Por exemplo, não vejo as controladorias do estado/união no papel de oficiar TCE’s, MPE,’s e a própria STN para tomar medidas  como, por exemplo, bloquear transferências de recursos federais, conforme preconiza a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Em minha avaliação, o momento agora é de buscar fortalecer o Programa Brasil Transparente . Já sabemos (ou saberemos) quais cidades/estados são o gargalo. Então, vamos oferecer o PBT em uma perspectiva mais prática. Vejo, por exemplo, os órgãos de controle interno organizando oficinas para a construção de minutas de decreto da Lei de Acesso à Informação-LAI para os municípios. Fizemos isso no último evento do PBT na cidade de Tutóia,  no Maranhão,  e foi um grande sucesso.

Vejo ainda a divulgação de ferramentas como a disponibilizada pela Confederação Nacional dos Municípios-CNM, e tantas outras gratuitas que existem, como uma saída para aperfeiçoar a transparência no Brasil. Em suma, como temos o diagnóstico, agora é partir para a ação.




Welliton Resende é auditor da Controladoria-Geral da União e ex-auditor do Tribunal de Contas do Estado-MA e atualmente exerce a função de coordenador do Núcleo de Ação de Ouvidoria e Prevenção à Corrupção da CGU/Regional-MA



Comentários

  1. Parabéns pelo excelente trabalho em prol de uma sociedade mais consciente e atuante.

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